O primeiro-ministro sublinhou, esta terça-feira, que a reforma estrutural da floresta é um "desafio para décadas".
António Costa, de visita às faixas de intervenção em gestão de combustível no concelho de Mação, salientou a urgência da situação, dizendo que "tudo o que se fizer é pouco" para mitigar o risco de incêndios, cujo risco, “aumenta com as alterações climáticas".
"Este não é um desafio que se vença este ano, no próximo ano, é um desafio para décadas que o país tem para conseguir transformar estruturalmente essa floresta", afirmou.
"Agora, quando nós dizemos, 'o desafio é para décadas', vamos deixar para amanhã? Não, temos é de acelerar hoje, porque quanto mais fizermos hoje, mais depressa completamos aquilo que só se obtém ao final da década", disse, acrescentando: "Se nós começarmos já agora, nós vamos começar a ter resultados já em 2030, e vamos ter mais resultados em 2040. Portanto, não podemos perder tempo".
O chefe do Governo está a visitar vários locais com ações de prevenções florestal e vai marcar presença na cerimónia de inauguração de um memorial em homenagem às vítimas dos incêndios de 2017, em Pedrógão Grande.