Depois de os sindicatos terem estado, esta sexta-feira, em negociações com o ministério da Saúde, a greve dos médicos, agendada para o mês agosto e setembro, vai continuar marcada.
Em declarações à Lusa, Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), admite estar "bastante pessimista sobre a possibilidade de um acordo com o Governo.
Por sua vez, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) defende a presença de um mediador externo e independente nas negociações – o objetivo é que acabe com o ‘travão’ que já dura há 15 meses.
Haverá uma nova reunião negocial no dia 9 de agosto. "A próxima reunião, a acontecer, deveria ser na presença de um mediador externo e independente para contrapor toda esta falta de competência e até desta má-fé por parte do ministério da Saúde e por parte de Manuel Pizarro", afirmou Joana Bordalo e Sá, presidente da FNAM.
Face ao impasse nas negociações, a dirigente sindical confirmou a greve marcada para os dias 1 e 2 de agosto, altura em que a federação irá entregar a sua contraproposta.