O PS chumbou, esta quarta-feira, graças à maioria absoluta no Parlamento, todas as iniciativas legislativas que previam a recuperação do tempo de serviço de professores.
Um projeto de lei do Bloco de Esquerda que previa a recuperação faseada, até 2026, dos 2.393 dias ainda por contabilizar, contou com o apoio do Chega, do PCP, do PAN e do Livre e a abstenção do PSD e da Iniciativa Liberal, mas não foi aprovada pelo PS.
O resultado de uma proposta do Chega foi idêntico, embora tenha tido também, além do PS, os votos contra da Iniciativa Liberal e a abstenção do PCP e do Livre.
Sublinhe-se que a posição do PS não foi nenhuma surpresa, o partido já tinha comunicado que não iria aprovar as propostas de recuperação de serviços dos professores, umas das principais reivindicações dos docentes.
A bancada socialista ainda ontem fez questão de sublinhar que existem, em alternativa à recuperação do tempo de serviço, mecanismos recentemente aprovados pelo Governo, de aceleração da progressão na carreira.