A Standard & Poor’s (S&P) considera que a demissão do primeiro-ministro não representa riscos imediatos para a avaliação da agência à dívida soberana portuguesa, atualmente em ‘BBB+’.
Num relatório divulgado esta terça-feira, que não é uma ação de ‘rating’, a agência de notação financeira recorda que o Presidente da República deverá decidir agora se convoca eleições antecipadas ou se deixa a maioria do PS formar um novo gabinete com um novo primeiro-ministro.
A S&P salienta que a demissão de António Costa “não representa riscos imediatos para a qualidade de crédito do país” e que “os riscos para as finanças públicas do próximo ano parecem modestos”.
A agência alerta que “eleições antecipadas podem potencialmente perturbar a aprovação final do OE2024, prevista para o final deste mês” e que uma mudança política após as eleições “poderá levar a um desvio do longo historial de prudência orçamental de Portugal após 2024 e desacelerar a redução da dívida pública”.