A celebração do 50º aniversário do Partido Socialista (PS) acontece na Alemanha, na localidade de Bad Münstereifel, onde o partido foi formado, e conta com a presença do secretário-geral do PS, António Costa, que já se encontra no país.
Como um dos seus últimos atos enquanto secretário-geral do PS, sendo que as eleições diretas para a sua sucessão se realizam já nos 15 e 16 de dezembro, António Costa encabeça uma comitiva que integra ainda o secretário-geral adjunto do PS, João Torres, o presidente do grupo parlamentar do partido, Eurico Brilhante Dias, a presidente da Fundação Mário Soares-Maria Barroso, Isabel Soares, e Arons de Carvalho, um dos fundadores do partido.
O evento comemorativo será realizado em conjunto com o partido socialista alemão, o SPD, e estarão presentes Lars Klingbeil, presidente do SPD, e Martin Schultz, presidente da Fundação Friederich Ebert e antigo presidente do Parlamento Europeu, assim como a presidente do município local, entre outras individualidades.
A visita a Bad Münstereifel tem início esta segunda-feira, ao final da tarde, e conta com um brinde à fundação do partido, ocorrida a 19 de abril de 1973 num congresso nesta localidade no sudoeste da Alemanha, antiga República Federal Alemã (RFA), nos arredores de Bona, quando o grupo maioritário da Ação Socialista Portuguesa (ASP), liderado por Mário Soares e composto por exilados políticos, entendeu ser chegado o momento de avançar para a criação formal de um partido.
Nas comemorações de terça-feira, em Bad Münstereifel, irão concretizar-se uma série de eventos da parte da manhã, entre os quais a apresentação e montagem de uma placa comemorativa dos 50 anos da fundação do PS num edifício da localidade.
Mais tarde em Bona, António Costa, enquanto secretário-geral do PS, intervirá, juntamente com o líder do SPD, num painel de discussão sobre “Como proteger uma Europa democrática”, no quadro das eleições europeias de 2024, e numa visita ao Arquivo da Social Democracia, ambos na Fundação Friedrich Ebert.
No último sábado, António Costa participou numa Comissão Nacional do PS, que aprovou formalmente a celebração de eleições diretas para o cargo de secretário-geral do partido a 15 e 16 de dezembro, e de um congresso entre 5 e 7 de janeiro de 2024, convocados na sequência da demissão de Costa e da marcação de eleições legislativas antecipadas para 10 de março.