Este sábado, o secretário-geral do Partido Social-Democrata (PSD), Hugo Soares, defendeu que o partido está unido e coeso em torno do líder, e empurrou a decisão sobre uma eventual coligação para a Comissão Política Nacional.
O dirigente social-democrata considerou que o “PSD não está só unido, o PSD está unido, está coeso, está enérgico, está alegre” e sublinhou que quer “muito encarar esta campanha eleitoral com alegria, com energia, Portugal precisa de esperança precisa de confiança, e é isso que eu quero que os portugueses vejam no PSD”.
Ao chegar ao 41º Congresso do PSD, que decorre este sábado em Almada (no distrito de Setúbal), Hugo Soares afirmou, em declarações aos jornalistas, que o “país está hoje de olhos postos no PSD como a única alternativa moderada, a única alternativa que se recusa governar com extremistas, a única alternativa que está a olhar para os problemas concretos das pessoas”.
Quando questionado sobre a possibilidade de uma eventual coligação de direita nas próximas eleições legislativas, que irão decorrer a 10 de março, o social-democrata considerou que “essa é uma matéria relevante,” mas “não diz nada aos portugueses”.
“Os portugueses querem soluções para os seus problemas, mas a seu tempo os órgãos do partido reunirão e decidirão sobre a forma como o PSD se apresentará a eleições”, sublinhou.
Ao ser pressionado pelos jornalistas, o secretário-geral do PSD disse que “em primeira análise, quem tem de decidir e deliberar sobre coligações pré-eleitorais é a Comissão de Política Nacional, e não está sequer isso ainda na agenda. Hoje é o momento de galvanizar o partido e de se mostrar ao país um PSD com muita alegria e energia”.
Os militantes “querem é que o PSD ganhe as próximas eleições, e é isso que a direção nacional está apostada”, explicou Hugo Soares.
O dirigente social-democrata explicou também que o “PSD sabe bem o que é que quer, e há uma coisa que os portugueses sabem, o PSD apresentar-se-á aos portugueses como o único candidato a primeiro-ministro moderado, o único candidato a primeiro-ministro a falar a verdade e com muita clareza”.
“Face à falta de prestígio e de credibilidade hoje que as instituições gozam, é muito importante Portugal ter um candidato a primeiro-ministro que seja um referencial de credibilidade e de clareza, e é assim que nos vamos apresentar a eleições”, adiantou.