Numa altura de “catástrofe humanitária”, António Guterres defendeu, esta quarta-feira, o direito do povo palestiniano de viver em paz e ainda o apoio à solução de dois Estados, na sequência do conflito entre o Hamas e Israel.
A resolução do conflito “deve começar com um cessar-fogo humanitário de longo prazo, acesso irrestrito à ajuda, libertação de todos os reféns, proteção de civis e o fim das violações do direito humanitário internacional”, referiu o secretário-geral da ONU, no âmbito do Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestiniano, hoje assinalado.
“Já está mais do que na altura de avançar de forma determinada e irreversível para uma solução de dois Estados”, rematou Guterres, acrescentando que, de modo que funcione, o acordo deve ter como base as resoluções das Nações Unidas e o Direito Internacional, para que “Israel e Palestina vivam lado a lado em paz e segurança, com Jerusalém como capital de ambos os Estados”.
A data que se assinala hoje, acrescentou, acontece “durante um dos capítulos mais sombrios da história do povo palestiniano”, disse ainda o responsável.