Afeganistão

Como é possível convivermos com tal horror sem revolta?

Vi ontem pela primeira vez ao vivo, na minha Terra, junto ao El Corte Inglés, uma escrava do islão. Mostra do que fariam a metade da humanidade se pudessem. Que farão mesmo se os deixarmos, como estamos a deixar.

Um ser humano encerrado da cabeça aos pés numa prisão de trapos, num Gulag ou Auschwitz da vergonha do próprio corpo, reduzida na nossa Terra sem revolta à condição aviltante ao estatuto e condição infra-humana de sub-gente, que lhe impõem.

Como certamente não a obrigámos a vir para cá, como toleramos semelhante horror? E porque vem para um país de infleis?

Como é possível convivermos com tal horror sem revolta? As televisões, as comentadoras, sempre, e bem, tão apinocadas e assertivas? Este nojo de políticos e governantes?

Complexos de culpa? Não lhes devemos nada. O nosso país, a nossa História, os portugueses de sempre, não lhes devemos nada. Fizeram muito pior enquanto os deixámos.  Durante sete séculos, invadiram e ocuparam a Península. Fizeram-nos escravos. Caçaram-nos nas nossas costas para nos venderem nas praças do Norte de África e do Médio Oriente. Invadiram a Europa até serem parados nas montanhas das Astúrias e depois vencidos por Carlos Martel e Carlos Magno. Cercaram e ameaçaram os Europeus até serem vencidos em Lepanto.

Precisamos de leis que obriguem e deem meios ao Estado de Direito para impedir a barbárie entre nós!

Ouvi há uns anos no lançamento no Colombo de um livro de Jr. dos Santos, Fúria Divina, um membro confesso ‘desativado’ do Dais dizer que quando dominassem o Egito invadiriam a Península. Leiam a entrevista que então deu à Visão.

Não há discriminação e xenofobia! Mas não também ao acolhimento indiscriminado de estrangeiros, analfabetos e desqualificados, miseráveis que vêm para a pobreza, a exploração, o gueto e a inevitável xenofobia. E os subsídios. Gente que não traz nada e vem exaurir os nossos parcos recursos de ociosos e pedintes da Europa que trabalha, Pobre gente vem descaracterizar o nosso modo de viver, as nossas cidades. Esperar diferente tarda e desespera.