Pedro Nuno Santos diz que já pouco distingue linguagem dos líderes do PSD e do Chega

O primeiro ponto da agenda como secretário-geral do PS começou com 40 minutos de atraso

O novo secretário-geral do PS afirmou esta segunda-feira que “já pouco distingue” a linguagem usada pelos líderes do PSD e do Chega. Pedro Nuno Santos conclui que a direita em Portugal está “muito extremada” e defende uma vitória nas eleições legislativas que permita “liderar uma solução de Governo com estabilidade”.

“Sinceramente, eu tenho visto os discursos de diferentes partidos de direita, a linguagem que é usada é uma linguagem muito extremada, aliás muito próxima, já pouco se distingue a linguagem do líder do PSD da do líder do Chega”, sustentou o líder socialista.

À margem de uma visita às oficinas da CP, em Matosinhos – o primeiro ponto da agenda como secretário-geral eleito do PS começou com 40 minutos de atraso -, o sucessor de António Costa à frente do PS referiu que o programa eleitoral do partido para as eleições legislativas de março será apresentado “nas próximas semanas”.

“O que é importante é que o PS tenha uma grande vitória no dia 10 de março, que dispense o Chega de fazer parte de qualquer Governo e que permita o país avançar, é para isso que nós estamos a trabalhar”, afirmou o ex-ministro das Infraestruturas, explicando que uma “grande vitória para o PS” seria uma com um resultado que garantisse estabilidade governativa.

“É uma vitória que permita ao PS liderar um Governo com estabilidade, é para isso que nós vamos trabalhar, apresentar o nosso programa eleitoral, discuti-lo com os portugueses e tentar mobilizar o povo português para termos uma vitória que garanta ao PS um peso suficiente para liderar uma solução de Governo com estabilidade”, disse Pedro Nuno Santos, citado pela agência Lusa.