O CEO da ANA – Aeroportos, disse esta quarta-feira que o crescimento da empresa mostra que os benefícios da privatização “são óbvios”. Thierry Ligonniére discorda da conclusão da auditoria do Tribunal de Contas de que não foi salvaguardado o interesse público.
“Os benefícios da privatização são óbvios. Desde 2014 até agora tivemos um crescimento médio anual de 10%, 10,7%, quando comparamos com a década anterior, [que] era de 4,5%”, referiu o presidente executivo da ANA. Thierry Ligonniére assinalou que o resultado “é um benefício notável da privatização”.
O responsável acrescentou ainda não poder concordar com as conclusões da auditoria do Tribunal de Contas à privatização da ANA – Aeroportos de Portugal, revelada a semana passada, segundo aquela não salvaguardou o interesse público, por incumprimento dos seus objetivos, como o de minimizar a exposição do Estado aos riscos de execução.
“Obviamente não podemos concordar” e isso “está escrito nas nossas exposições [no contraditório do relatório de auditoria]”, disse o CEO, acrescentando que a “evolução da conectividade, a própria produtividade da ANA” ou os valores atingidos, “comprovam” que o negócio não foi lesivo.