Israel rejeita acusação de genocídio contra o povo palestiniano

“O que Israel procura ao operar em Gaza não é destruir um povo, mas proteger um povo, o seu próprio povo, atacado em múltiplas frentes”, explicou Tal Becker, um dos advogados de Israel.

Israel refutou, esta sexta-feira, no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), qualquer intenção em destruir o povo palestiniano, em Gaza, na sequência das acusações, de genocídio, realizadas pela África do Sul, junto do mais alto tribunal da Organização das Nações Unidas (ONU).

Tal Becker, um dos advogados israelitas, explicou, perante o TIJ, que o “que Israel procura ao operar em Gaza não é destruir um povo, mas proteger um povo, o seu próprio povo, atacado em múltiplas frentes”.

O advogado de Israel considerou, as acusações de genocídio, formuladas contra o seu país, como “totalmente distorcidas” e sublinhou que não refletem a realidade do conflito na Faixa de Gaza.

Becker, citado pela AFP, afirmou, perante o TIJ, que a África do Sul “infelizmente apresentou ao tribunal um quadro factual e jurídico totalmente distorcido”.

Em dezembro, do ano passado, a África do Sul apresentou um pedido urgente ao TIJ para que ordene, a Israel, que “suspenda imediatamente as operações militares” na Faixa de Gaza.