Ontem, foi a primeira vez, desde que começou o conflito bélico na Ucrânia, que o Presidente dos Estados Unidos recorreu à palavra “genocídio” para definir as atrocidades cometidas pelas tropas russas em território ucraniano. Já o homologo francês, Emmanuel Macron, prefere não usar o mesmo termo.
O Presidente dos Estados Unidos destacou o massacre em Bucha, ao sublinhar que é necessário recolher detalhes sobre os ataques russos na Ucrânia para que hajam provas suficientes para existir “um julgamento sobre crimes de guerra”.
Rusesabagina passou de ícone consensual a apologista da luta armada contra Kagame, acusado de gerir um “esquadrão da morte” que faz vítimas em Moçambique.
Em tempos o homem mais rico do Ruanda, Kabuga nasceu na pobreza e traçou caminho até às mais altas esferas do poder. O seu ódio aos tutsis ressoava através da rádio RTLM, escutada como a ‘voz de Deus’ pela população. Entretanto, Kabuga importava quantidades massivas de machetes para as milícias hutu.
Félicien Kabuga, um empresário de 84 anos, é suspeito de financiar as milícias hutu que massacraram cerca de 800 mil pessoas no Ruanda, em 1994 – terá importado grandes quantidades de machetes.
As Maldivas vão assim, juntar-se ao caso interposto pela Gâmbia para defender os Rohingya contra a perseguição do Myanmar, acusado de levar a cabo um genocídio contra a minoria muçulmana.
“O Myanmar podia ter feito mais para enfatizar a nossa herança comum”, admitiu Aung San Suu Kyi, que negou as “matanças, violações em grupo e tortura” de que fala a ONU.
Aung San Suu Kyi foi a Haia defender os militares birmaneses, acusados de genocídio.
Aung San Suu Kyi assegura que as forças armadas do Myanmar não levaram a cabo “matanças, violações, violações em grupo e tortura” dos rohingya, ao contrário do que dizem as Nações Unidas.
Após escapar do genocídio do Ruanda, o senhor da guerra tutsi Bosco Ntaganda tornou-se um dos líderes das milicias que disputam a região congolesa de Ituri, rica em minérios.