Medina: “não prometemos o que sabemos que não podemos cumprir”

Fernando Medina, no seu discurso, disse que ficou responsável pelo cenário macroeconómico “com grande gosto” e que ainda “há alternativa à política de austeridade”, referindo-se à direita.

O Partido Socialista apresenta, este domingo o seu programa eleitoral, “Plano de Acção para Portugal inteiro”, no teatro Thalia.  

Fernando Medina, no seu discurso, disse que ficou responsável pelo cenário macroeconómico “com grande gosto” e que ainda “há alternativa à política de austeridade”, referindo-se à direita.

Indo ao passado, Medina relembrou que, em 2015, o PS apresentou uma alternativa à direita com uma política focada em “mais emprego, mais rendimentos, estabilizar as expectativas e dar confiança aos portugueses”, bem como “investir nas qualificações, ciência e tecnologia e inovação”, um programa que foi visto “com tanta descrença”, disse ainda. E rematou: “E o programa funcionou”. 

Depois de mostrar vários números sobre os últimos anos de governação, Medina afirma que houve, com o PS, uma “transformação verdadeiramente notável” no mercado de emprego e uma “forte valorização de salários e rendimentos”.  

“Este ano voltamos a atingir um número mínimo de pessoas que vivem do salário mínimo. “Fizemos sempre o passo que poderíamos dar”, diz ainda Medina.  

“Crescemos quase o dobro da zona euro e quase doze vezes o que a Alemanha cresceu. Vejo políticos de direita e alguns representantes de associações de direita e articulistas dizer que Portugal empobrece há vinte anos e que não cresce”, continua Medina, afirmando que não passa de “desonestidade intelectual”. 

Fernando Medida prosseguiu o seu discurso atirando-se ao programa do PSD, classificando-o como “um embuste” e “um instrumento sem qualquer credibilidade”, porque “promete dar tudo a todos, dar o que não existe”.  

O programa do PS, contrário da AD, é um exercício de “credibilidade” e conclui Medina.