Pedro Nuno Santos, no seu discurso de apresentação do programa eleitoral, que durou cerca de uma hora e meia, falou dos vários setores importantes para o Partido Socialista (PS).
“Novo impulso, mais ação, futuro. Nova energia, mudar o que não funcionou e não correu bem”, diz Pedro Nuno. “Mudar não é desfazer, destruir ou renunciar ao que fizemos e construímos. Reconhecemos que nem tudo funcionou bem. Tenho muito orgulho na história do partido, no que os nove líderes fizeram e primeiros-ministros fizeram”.
“A direita não tem resposta, não tem uma visão para a nossa economia. Para eles a solução é a baixa do IRC, por magia e por ato de fé a economia vai disparar”, continua Pedro Nuno, acrescentando que o PS quer “olhar para o IRC de frente” e que 40% do tecido empresarial não paga IRC e que 0,2% pagam 40%. “Quem vai beneficiar com o corte são as de cima”, atira.
Pedro Nuno afirmou que quer também rever também o programa Porta 65, que apoiou 28 mil jovens no último ano. “É pouco”.“Vamos remover o tecto à despesa para que nenhuma casa fique fora do programa”.
Falando ainda para os jovens, Pedro Nuno quer que o Estado seja “parceiro” para os jovens, atribuindo uma garantia pública a quem compra casas até aos 40 anos.
Já para os mais velhos, Pedro Nuno diz ter ouvido o líder do PSD a dizer “a maior mentira da campanha”: de dizer que o PS cortou mil milhões de euros, algo que diz que o PSD “mentiu na totalidade”.
Sobre a Educação, o PS quer insistir na recuperação do tempo de serviço dos professores que ficou congelado e, para a saúde, promete um investimento na saúde mental no SNS, uma bandeira muito falada. “Investir na saúde mental é investir no nosso povo”.
Pedro Nuno falou ainda da emergência climática, com um objetivo principal: chegar a 2030 com 85% da energia produzida com fontes renováveis
