A ex-presidente executiva da TAP Christine Ourmières-Widener acusou o ministro das Finanças de chantagem e de a despedir por motivos políticos.
Fernando Medina respondeu, esta terça-feira, afirmando que as declarações da ex-gestora são “falsas e lamentáveis”.
Christine Ourmières-Widener afirmou na segunda-feira que o ministro das Finanças lhe garantiu que não fez “nada de mal”, mas que tinha de a despedir “por motivos políticos”.
“As afirmações da ex-CEO relativamente aos motivos e procedimento do seu despedimento são falsas e lamentáveis”, afirmou o ministro das Finanças, em declarações à agência Lusa.
“Todos os esclarecimentos foram por mim prestados em sede de Comissão Parlamentar de Inquérito e sê-lo-ão, se necessário, de novo, em sede da ação judicial atualmente em curso”, acrescentou.
Recorde-se que Christine Ourmières-Widener disse, em entrevista à CNN, que Fernando Medina a aconselhou “veementemente” a demitir-se, evocando a “reputação” da ex-gestora.
“Chamo a isso chantagem e estar a ameaçar-me e foi o que ele fez”, disse a antiga CEO da TAP, salientando que a ação da companhia aera contra ela está “cheia de mentiras, ataques e insultos”.
“Estão a tentar destruir a minha reputação, o meu passado. Dizem todo o tipo de coisas a meu respeito que não são verdade, que não tive nada que ver com o sucesso da empresa e com os resultados positivos”, disse.