António De Vivo, chefe do escritório da Agência das Nações Unidas sobre Droga e Crime (UNODC), em Moçambique, demonstrou, esta quarta-feira, alguma preocupação comas “crescentes apreensões de droga” e “interligações” entre tráfico e financiamento de grupos terroristas.
Na abertura, em Maputo, de um seminário sobre a Estratégia Nacional de Combate ao Crime Organizado em Moçambique, o responsável explicou que: “As crescentes apreensões de droga no território moçambicano, particularmente de heroína, de cocaína e outras drogas sintéticas, sugerem a posição cada vez mais central do país nas rotas do tráfico de droga internacionais”.
“Vemos com particular preocupação as interligações entre o tráfico de droga e o financiamento de atividades terroristas no norte do país, conforme reconhecido pela digníssima procuradora-geral da República”, acrescentou durante a intervenção.