O exército de israelita confessou, esta quinta-feira, que disparou com munições reais contra uma multidão de palestinianos no Norte de Gaza. Morreram, de acordo o Ministério da Saúde de Gaza, 104 pessoas e pelo menos 760 ficaram feridas.
De acordo com a imprensa internacional, as forças de Israel afirmaram que a multidão, que estava à espera de receber alimentos que estavam a ser distribuídos, era uma “ameaça”.
Ainda assim, as tropas de Telavive não se responsabilizam pelo elevado número de mortos, alegando que dezenas de pessoas ficaram feridas em “empurrões e atropelamentos” depois de terem cercado camiões com ajuda humanitária e iniciado a pilhagem.
“O ataque foi premeditado e intencional, no contexto do genocídio e da limpeza étnica do povo da Faixa de Gaza. O Exército de ocupação sabia que estas vítimas tinham vindo para esta zona para obter alimentos e ajuda, mas matou-as a sangue frio”, acusou o Hamas.