Às 15h00 (16h00 em Lisboa) o novo Governo dos Açores, uma coligação entre o Partido Social-Democrata (PSD), o CDS-PP e o Partido Popular Monárquico (PPM), presidido por José Bolieiro, irá tomar posse, nesta segunda-feira, perante o parlamento regional na cidade da Horta.
A sessão vai permitir reconduzir no cargo, a maioria dos anteriores governantes, sem grandes alterações na orgânica do executivo.
A coligação PSD/CDS-PP/PPM venceu as eleições regionais antecipadas, de 4 de fevereiro, mas não alcançou a maioria absoluta.
Na passada sexta-feira, o presidente do Governo indigitado anunciou, depois de entregar a lista com os nomes, ao representante da República para os Açores, Pedro Catarino, a composição do novo executivo do arquipélago, sendo que a principal novidade foi a saída de e Pedro Faria e Castro da subsecretaria Regional da Presidência e entrada de Paulo Estêvão, líder do PPM nos Açores, que irá ocupar o cargo de secretário dos Assuntos Parlamentares e das Comunidades.
Mário Pinho, que até agora era diretor regional de Políticas Marítimas, irá ocupar o cargo de Manuel São João, na Secretaria Regional do Mar e das Pescas.
Os restantes nomes que integram o executivo, irão manter as mesmas pastas: “José Manuel Bolieiro na Presidência do Governo; Artur Lima (líder do CDS-PP) na Vice-Presidência; Duarte Freitas na Secretaria Regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública; Sofia Ribeiro na Secretaria Regional da Educação, Cultura e Desporto; Mónica Seidi na Secretaria Regional da Saúde e Segurança Social; António Ventura na Secretaria Regional da Agricultura e Alimentação; Berta Cabral na Secretaria Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas; Maria João Carreiro na Secretaria Regional da Juventude, Habitação e Emprego; e Alonso Miguel na Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática”.
O novo Governo Regional, depois da tomada de posse, desta segunda-feira, tem até 10 dias para entregar, na Assembleia Regional, o programa do Governo, documento que contém as principais orientações políticas e as medidas a propor para toda a legislatura.
As eleições de 4 de fevereiro ocorreram após o chumbo, em novembro, das propostas de Plano e Orçamento da Região para este ano, devido à abstenção do Chega e do PAN e dos votos contra de PS, IL e BE, situação que levou o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a dissolver o parlamento e a convocar eleições antecipadas.