António Costa esteve, este domingo, em visita às obras do Museu da Resistência e da Liberdade em Peniche, e deixou algumas palavras sobre os 50 anos de democracia.
O Museu Nacional de Resistência e da Liberdade “é um legado muito importante de todos aqueles que resistiram, todos aqueles que lutaram, e eu diria que é a última etapa da luta pela resistência e pela liberdade que é deixarem este seu testemunho de vida, este seu testemunho de dor e este seu testemunho sobre o que foi a ditadura às gerações que nos hão-de suceder e que nunca poderão esquecer para nunca poderem voltar a viver” declarou António Costa, em declarações aos jornalistas.
“Convém não esquecer os 48 anos de ditadura que antecederam estes 50 anos de democracia e recordar aqueles que foram decisivos”, disse ainda o primeiro-ministro demissionário, relembrando ainda os ‘Capitães de Abril’ e os resistentes antifascistas entre 1926 e 1974, que “mantiveram viva a ideia da liberdade e a aspiração democrática” e que, a estes, “devemos que os valores da liberdade e da democracia não se tenham perdido na história e tenham sido transportados para o futuro.”