Rangel critica “hesitações” do anterior Governo sobre adesão da Ucrânia à UE

Governo socialista estava “totalmente ao lado da Ucrânia”, mas na questão do alargamento “houve ali, pelo menos, alguma hesitação que cria sempre uma margem mínima de ambiguidade”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, criticou esta quinta-feira “algumas hesitações” do anterior Governo sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia (UE).  

“O primeiro-ministro Luís Montenegro deu um sinal claro de ser a favor do alargamento da União. Isto é uma coisa que julgo que precisava de ser clarificada, porque Portugal teve algumas hesitações, especialmente quando se estava a dar o estatuto de candidato no ano passado”, disse o governante, em declarações aos jornalistas, no final de uma reunião ministerial da Aliança Atlântica, em Bruxelas. 

O Governo socialista estava “totalmente ao lado da Ucrânia”, mas na questão do alargamento “houve ali, pelo menos, alguma hesitação que cria sempre uma margem mínima de ambiguidade”, disse Rangel, rematando: Agora não há ambiguidades”, completou. 

Recorde-se que a Ucrânia apresentou o pedido de adesão à União Europeia em fevereiro de 2022.