Foi aprovada uma nova legislação sobre migrações e asilo em Bruxelas. As constantes divergências entre as esquerdas e as direitas sobre esta matéria mantiveram-se até ao fim, mas o Pacto acabou por ser aprovado, ainda que com uma margem curta.
O Pacto sobre Migrações e Asilo foi apresentado pela primeira vez há quatro anos, e após alterações – do ponto de vista da própria forma e da realidade das migrações em si – conseguiu passar na Assembleia europeia.
O documento assenta em cinco peças legislativas e reúne a identificação dos requerentes de asilo, os procedimentos fronteiriços acelerados e a reinstalação dos refugiados. O ponto mais recente é a criação de um sistema de «solidariedade obrigatória» para com os países do sul da Europa – os que sofrem mais com a imigração ilegal – por parte de todos os restantes países.
A presidente do Parlamento europeu, Roberta Metsola, citada pela Euronews acredita que é «provavelmente o acordo legislativo mais importante deste mandato».
Após a aprovação – numa votação interrompida por manifestantes –, resta apenas a luz verde dos Estados-Membros.