Reconhecimento da Palestina deve passar pela “negociação” de ambas as partes, diz EUA

Joe Biden considera que o Estado palestiniano “deve ser realizado através de negociações diretas entre as partes” e não “de forma unilateral”, referiu o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos.

Os Estados Unidos da América consideraram, esta quarta-feira, que o reconhecimento da Palestina deve ser feito entre ambas as partes, incluindo Israel.  

“O Presidente é um firme defensor de uma solução de dois Estados e tem sido ao longo de sua carreira”, declarou um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, em declarações aos jornalistas, na sequência da decisão de Espanha, Irlanda e Noruega de reconhecer o Estado palestiniano. 

Neste sentido, Joe Biden considera que o Estado palestiniano “deve ser realizado através de negociações diretas entre as partes” e não “de forma unilateral”, referiu o porta-voz. 

Hoje, os três países, Irlanda, Espanha e Noruega, anunciaram que vão reconhecer o Estado da Palestina em 28 de maio, o que provocou Israel, que chamou os seus embaixadores nesses três países para consultas. 

O reconhecimento da Palestina enquanto estado significa por estes três países significa que o país será reconhecido por um total de 11 Estados-membros da União Europeia, uma vez que e Espanha e Irlanda se juntarão a Bulgária, Chipre, República Checa, Hungria, Malta, Polónia, Roménia, Suécia e Eslováquia.