Quase dez mil casos de crianças em risco foram reportados pelas escolas às comissões de proteção de menores em 2023, segundo dados apresentados pela coordenadora nacional da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ), durante uma audição na comissão parlamentar de Educação e Ciência, esta quarta-feira.
“A grande maioria das escolas tem um papel muito ativo e comunica com muita rapidez para as CPCJ”, afirmou Rosário Farmhouse, alertando, no entanto, que há estabelecimentos com “dificuldade de reporte”, afirmou esta quarta-feira a presidente da CNPDPCJ, Rosário Farmhouse, durante uma audição na comissão parlamentar de Educação e Ciência.
No total, as escolas comunicaram, no ano passado, 9.929 casos de perigo, tendo sido a segunda origem de maior número de denúncias, ultrapassadas apenas pela PSP.
Além destes registos, “existem outras comunicações de perigo que também chegam das escolas, mas não enquanto entidades de ensino, porque são feitas individualmente por docentes ou não docentes e não em nome da escola”, acrescentou a responsável.