Ranking do Secundário: Escolas Públicas entre as melhores

No ranking Nascer do SOL, em parceria com o CEPCEP da Universidade Católica, realizado por Ricardo Reis e Rodrigo Queiroz e Melo, foi adotada uma metodologia que permite maior fiabilidade dos resultados.

Este método permite concluir que os lugares cimeiros são ocupados pelas escolas que têm muitos alunos com muito boas notas, indo para além da mera média dos exames, independentemente de como se distribuem os resultados ou da diferente dificuldade dos diferentes exames.

Tem também em conta mais exames e o número de provas realizadas em cada escola. Procedeu-se ainda à normalização das notas, diluindo a diferença de dificuldade entre exames e relativizando as diferenças de décimas ou centésimas.

Pela leitura dos resultados, conclui-se que são as escolas do Norte do país, nomeadamente da região do Porto, que apresentam melhor desempenho. Este método de normalização de notas, usado pelas universidades norte-americanas e nos exames internacionais, é utilizado pela primeira vez em Portugal para a construção do ranking das escolas.

Tabela 1 – Ranking Secundário Agregado

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Tabela 2 – Ranking Secundário Português

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Tabela 3 – Ranking Secundário Matemática

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Nota metodológica:
Foram considerados os exames nacionais de 2023 retirados da base de dados disponibilizada pelo Ministério da Educação.
Usaram-se apenas os exames da primeira fase e apenas os 11 exames com mais de 5000 provas efetuadas cada, a saber: Inglês, História A, Matemática A, Português, Biologia e Geologia, Geometria Descritiva A, Economia A, Filosofia, Física e QUímica A, Geografia A, Matemática Aplicada às Ciências Sociais.

Para cada um destes exames construiu-se a distribuição de médias de cada escola com mais de 20 provas. Cada uma dessas distribuições permite uma avaliação relativa de cada escola face à sua posição na curva de todas as escolas. Assim, dividiu-se cada uma das distribuições em 20 quintis (ou seja a cada 5% da distribuição definiu-se um novo grupo de escolas). A cada grupo atribuiu-se uma nota de 0-20.

Para o Ranking Agregado, constitui-se a média simples da pontuação de cada escola em cada um dos 11 exames considerados. Depois, ponderou-se um fator de correção para as escolas com participações em mais exames e com mais alunos. Esse fator de correção podia acrescentar no máximo um 1 ponto à média da escola que tivessem uma participação em todos os exames com um elevado número de alunos. Por outro lado, uma escola que enviasse apenas poucos alunos para apenas um exame podia ter uma penalização de até 11 pontos na média. A pontuação final foi padronizada numa escala de 0 (pior) a 100 (melhor). Foram retiradas todas as escolas com menos de 95 provas realizadas no agregado dos 11 exames, resultando num ranking de 500 escolas.

Para os Rankings dos exames de Português e de Matemática, esta nota de 0-20 constitui a pontuação de partida e o primeiro critério de ordenação. O segundo critério é a percentagem de reprovações e o terceiro critério é a percentagem de alunos da escola que ficaram colocados acima do percentil 75 a nível nacional. Desta forma o critério beneficia as escolas que tiveram melhor nota, mas também menores taxas de reprovação e uma distribuição de alunos que concentrou nos melhores desempenhos. Foram retiradas todas as escolas com menos de 20 provas efetuadas em cada um destes exames. Acrescentaram-se ainda a distribuição de notas para os alunos aprovados em cada escola adaptada à escala ECTS de cada exame nacional (A – melhores 10%, B – 25% seguintes, C – 30% seguintes, D – 25% seguintes, E – 10% piores).

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Com o Apoio do Novobanco