O ministro dos Negócios Estrangeiros voltou a pedir, esta segunda-feira, aos portugueses para que evitem viajar para países do Médio Oriente, na sequência da guerra.
“Eu penso que a escalada agora está num ponto ainda mais grave do que esteve há meses atrás e, portanto, é de reforçar o apelo a que os portugueses, seja em turismo, seja em negócios, a não ser em caso de estrita necessidade, não se desloquem a estas regiões, porque são regiões onde, obviamente, o risco de haver eventos muito graves é enorme”, disse Paulo Rangel, em declarações aos jornalistas, em Nova Iorque.
“Para nós, a escalada, de facto, na zona do Líbano, de Israel, da Palestina, no fundo no Próximo Oriente e no Médio Oriente é altamente preocupante. Portanto, Portugal está muito preocupado”, respondeu.
O ministro encontra-se nos Estados Unidos para participar na sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Para o Governo português “também a atuação de Israel nos colonatos na Cisjordânia é condenável” e que “essa não é uma posição nova, é uma posição que Portugal sempre teve sobre a expansão dos colonatos”, disse ainda.
“Isso está a originar também reações por parte do Hezbollah, que é uma força terrorista, não há como não o dizer, mas evidentemente que estamos numa situação extremamente perigosa”, considerou.