Famílias de GNR mortos em queda de helicóptero vão receber 205 mil euros cada

Montante da compensação foi calculado tendo por base “250 vezes a retribuição mínima mensal garantida, que à data da morte do militar estava fixada em 820 euros”.

As famílias dos cinco militares da GNR que morreram na queda de um helicóptero de combate a incêndios rurais vão receber “uma compensação especial por morte” de 205 mil euros cada.  

De acordo com os despachos, publicados esta quinta-feira em Diário da República, o inquérito ao acidente concluiu que este ocorreu “durante a execução do serviço” para qual os militares da GNR tinham sido destacados, tendo-se verificado “o nexo de causalidade entre o risco inerente à função policial ou de segurança e a morte do militar”, estando assim “reunidos todos os pressupostos necessários à atribuição de compensação especial por morte” prevista na lei. 

Os despachos referem ainda que os cinco elementos da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) da GNR morreram, em 30 de agosto, “no cumprimento do dever” devido à queda no rio Douro de um helicóptero ligeiro do Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais (DECIR. 

Assim, o montante da compensação foi calculado tendo por base “250 vezes a retribuição mínima mensal garantida, que à data da morte do militar estava fixada em 820 euros”, pelo que o valor da “compensação especial por morte” a atribuir é 205 mil euros, indicam os documentos.