O Governo pediu uma auditoria interna ao INEM para avaliar as condições em que ocorreram duas mortes nos últimos três dias por alegado atraso no atendimento na linha 112.
Em comunicado divulgado este domingo, o ministério da Saúde aponta que tem estado a acompanhar toda a situação que envolve o atraso das respostas do INEM no atendimento de duas chamadas de emergência. O executivo lamenta “as mortes ocorridas, cujas circunstâncias estão a ser averiguadas”.
A secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé, já solicitou ao presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Sérgio Janeiro, uma auditoria interna para “a avaliação pormenorizada das condições em que decorreram as duas situações em causa”, adianta em comunicado, citado pela agência Lusa.
A auditoria interna, que deve estar concluída no prazo de um mês, irá também avaliar “os atrasos que estão a ser sentidos no atendimento de outras chamadas de emergência, numa altura em que os Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar se encontram a realizar uma greve de zelo”.
O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) denunciou, no sábado, que duas pessoas morreram nos últimos três dias por atrasos no atendimento na linha 112, considerando que as condições continuam a agravar-se “por escassez” de profissionais.