Pelo menos 31 pessoas morreram esta segunda-feira em ataques israelitas no Líbano. Este foi mais um dia marcado pela violência entre Israel e o grupo xiita Hezebollah, após um fim de semana sangrento.
Em comunicado, o ministério da Saúde do Líbano indicou que a maioria das mortes foi no sul do país, uma região de forte implantação do Hezbollah. As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram ter bombardeado, numa hora, 25 alvos do Conselho Consultivo do Hezbollah em todo o Líbano.
“Estes ataques degradam a capacidade do Conselho Consultivo do Hezbollah de dirigir e assistir os terroristas do Hezbollah nos seus ataques contra Israel”, revelaram as FDI sonbre os ataques no sul de Nabatieh, no leste do vale de Bekaa e em Baalbek e nos subúrbios de Dahie, em Beirute.
Os ataques de hoje seguem-se a um fim de semana particularmente sangrento no conflito, que perdura há mais de um ano, e que, segundo as autoridades libanesas, deixou pelo menos 84 mortos e 213 feridos só no sábado em ataques israelitas contra várias partes do Líbano, incluindo as 29 vítimas mortais num único ataque no centro da capital.
Em resposta, o Hezbollah disparou cerca de 250 ‘rockets’ contra Israel no domingo, que atingiram a periferia de Telavive e provocaram um ferido grave.
Apesar da violência dos últimos dias, os EUA acreditam que um acordo de cessar-fogo está iminente. “Acreditamos que chegámos a um ponto em que estamos perto de um acordo”, afirmou John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, em conferência de imprensa, sublinhando porém que nada está ainda garantido.