China estreita cooperação com países africanos

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O Ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, efetuou uma visita oficial a África entre os dias 5 e 11 do corrente mês de janeiro. Esta visita mereceu grande destaque na comunicação social, como demonstram, por exemplo, os seguintes títulos de jornais africanos: “A China promete apoiar a África no reforço da sua capacidade de segurança”, “A China opõe-se à ingerência nos assuntos internos dos países africanos”, “Espera-se grande desenvolvimento na parceria de benefício recíproco entre a China e a África”.

É uma tradição que já dura há 35 anos, esta da primeira visita do ano do Ministro dos Negócios Estrangeiros da China ser a África.

Este ano marca o 25º aniversário do estabelecimento do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC) e o primeiro ano da implementação dos resultados da Cimeira de Pequim. Neste contexto, a visita do governante chinês à Namíbia, à República do Congo, ao Chade e à Nigéria, não só cumpriu a “promessa de Ano Novo” entre a China e os países africanos, como também promoveu a implementação dos resultados da Cimeira de Pequim.

De forma a transformar o projeto de cooperação China-África em realidade, a China e os países africanos já elaboraram um cronograma e um roteiro para o desenvolvimento do FOFAC nos próximos três anos. Nas reuniões com o Ministro Wang Yi, os líderes dos quatro países africanos elogiaram o apoio da China ao desenvolvimento da África e expressaram novas expectativas de cooperação com o país asiático.

Refiram-se os seguintes exemplos: a Namíbia manifestou a vontade de reforçar a cooperação com a China nos domínios do comércio, da agricultura, das infraestruturas e dos recursos energéticos; o Chade acolhe com agrado o investimento de mais empresas chinesas no país e espera exportar para o mercado chinês mais produtos agrícolas de qualidade; a República do Congo disse precisar de resolver urgentemente desafios nas áreas de infraestruturas, eletricidade, agricultura e industrialização. Por outro lado, o Presidente nigeriano nomeou um Diretor-Geral para coordenar e promover a cooperação com a China.

De um modo geral, a segurança e o desenvolvimento são as principais preocupações dos países africanos. Entre as “10 Principais Ações de Parceria” da China para a África, seis envolvem questões de desenvolvimento. Durante esta visita a África, o Ministro chinês reiterou a importância da segurança e da cooperação para o desenvolvimento com África. Por exemplo, a China propôs “apoiar firmemente os africanos na resolução dos problemas africanos à maneira africana”; e que tomará medidas concretas “para ajudar os países africanos a eliminar a insegurança no seu território”. O Ministro referiu também que a China está disposta a trabalhar com os países relevantes “para reforçar a complementaridade e explorar novas áreas de cooperação, como a energia limpa, os minerais verdes e as finanças, ajudando a África a seguir um caminho de desenvolvimento verde e com baixas emissões de carbono”.

Recorde-se que desde o dia 1 de dezembro de 2024, a China concedeu tratamento de tarifário zero a 100% dos produtos vindos de todos os países menos desenvolvidos que com ela tenham estabelecido relações diplomáticas – o que inclui 33 países africanos. A China sublinha que “assim cumpre o seu compromisso assumido na Cimeira de Pequim do FOFAC”.

Refira-se que, recentemente, a China assinou acordos de cooperação económica e técnica com mais países africanos, entre os quais Chade, Djibuti, Madagascar e República do Congo (Brazzaville), para “partilhar oportunidades de desenvolvimento com a África através de ações práticas”.