Sondagem dá vantagem a Moedas, mas à tangente

João Ferreira, CDU, surge à frente de Bruno Mascarenhas, do Chega.

Se as eleições fossem hoje, Carlos Moedas deveria ser reeleito presidente da Câmara de Lisboa, beneficiando de ligeira vantagem sobre Alexandra Leitão. Segundo a sondagem realizada pela Pitagórica para a TVI/CNN-Portugal/TSF e JN, a coligação PSD-CDS-IL reuniria quase 39% dos votos dos lisboetas, contra cerca de 36% da candidatura apoiada pela coligação PS-Livre-BE-PAN, um resultado que, atendendo à margem de erro, pode considerar-se um empate técnico.

Carlos Moedas reforça, porém, o seu favoritismo à reeleição como presidente da Câmara da capital se considerarmos as respostas do eleitorado a outras questões deste estudo, que o colocam em clara vantagem sobre a socialista Alexandra Leitão: particularmente, quando se compara quem está ‘melhor preparado para o cargo’ (em que o candidato social-democrata reúne mais do dobro das preferências: 42%-19%) ou quem considera que ‘vai ganhar’ no dia 12 de outubro (50% para Moedas, contra apenas 21% de Leitão). Além disso, os inquiridos também qualificam como melhores as propostas do incumbente (22%) do que as da pretendente ao lugar (14%).

Neste estudo, o candidato do PCP, João Ferreira, surge em terceiro lugar (com 12%), logo seguido pelo candidato do Chega, Bruno Mascarenhas (com 10%).

Apenas para pouco mais de um terço dos inquiridos (35%) esta campanha eleitoral tem sido mais ou menos esclarecedora.

Ficha Técnica
Sondagem realizada pela Pitagórica para a TVI, CNN Portugal, TSF e JN, com o objetivo de avaliar a opinião dos eleitores recenseados no concelho de Lisboa sobre temas relacionados com o município. O trabalho de campo decorreu entre os dias 23 e 28 de setembro de 2025.
A amostra foi recolhida de forma aleatória junto de eleitores recenseados no concelho de Lisboa e foi devidamente estratificada por género, idade e freguesia. Foramr ealizadas 1243 tentativas de contacto, para alcançarmos 625 entrevistas efetivas, pelo que a taxa de resposta foi de 50,28%. As 625 entrevistas telefónicas recolhidas correspondem a uma margem de erro máximade+/-4,00% para um nível de confiança de 95,5%.
A distribuição de indecisos é feita de forma proporcional.
A direção técnica do estudo é da responsabilidade de Rita Marques da Silva. A ficha técnica completa, bem como todos os resultados, foram depositados junto da ERC- Entidade Reguladora da Comunicação Social que os disponibilizará para consulta online.