A pasta terá cerca de 80 mil milhões para gastar, sendo os financiamentos atribuídos não necessariamente aos países mais carenciados – como em regra sucede com outros fundos comunitários -, mas de acordo com o mérito dos projectos apresentados.
As funções que agora ficam a cargo de Moedas são tanto mais importantes quanto a inovação é uma das principais apostas para o quadro comunitário de apoio aprovado este ano e que se estenderá até 2020 (o programa Horizonte 2020, que substitui o QREN).
Pedro Passos Coelho tinha referido a esperança de que Carlos Moedas conseguisse uma "pasta significativa" na Comissão Europeia e o lugar oferecido por Jean Claude Juncker cumpre esse anseio, sendo ao mesmo tempo uma das áreas que fica dentro das pastas económicas a que o comissário português aspirava.
A Ciência e Inovação é ainda uma pasta considerada bem mais relevante do que a do Emprego e Assuntos Sociais que chegou a ser ponderada para Carlos Moedas, já que essa área social é uma na qual a União Europeia não tem grandes competências.
Em Portugal também se olhará com expectativa para o trabalho de Moedas nesta área depois das sucessivas polémicas em torno do financiamento da investigação científica e numa altura em que os fundos do novo quadro comunitário de apoio aumenta substancialmente as verbas destinadas a este fim para o nosso país.