Esta garantia, dada durante o debate sobre precariedade agendado pelo PCP, vem ao encontro da promessa que o Governo já tinha feito a bloquistas e comunistas no sentido de serem tidos em conta os casos dos trabalhadores em situação de falso outsourcing, apesar de estes não constarem do levantamento feito pelas Finanças.
"Todas as pessoas que trabalham na administração pública que entendem que o seu vínculo não é regular podem dirigir-se às comissões bipartidas", anunciou Miguel Cabrita, explicando que "cada pessoa vai poder expor o seu caso e de o ver avaliado".
Estas comissões, que já foram criadas através de um diploma aprovado em Conselho de Ministros, integram representantes das direções dos serviços, mas também representantes dos trabalhadores.
O governante disse ainda que este é um processo que vai decorrer ao longo de todo o ano de 2017 e garantiu que, apesar das notícias que davam conta do descontentamento por parte dos sindicatos com o facto de só terem recebido o relatório das Finanças depois de ele ser público, "há uma agenda de trabalho" entre Governo e sindicatos sobre esta matéria.
Cabrita considerou que este é um "processo muito importante e muito justo" e anunciou que "é este Governo e esta maioria que vai resolver esta questão".
