Governo reforça fiscalização de refeições escolares após denúncias da má qualidade da comida

Desde o início do ano, a DGEstE recebeu 70 queixas relativas à má qualidade das refeições que são servidas nas cantinas escolares, de acordo com dados do Ministério da Educação.  

A secretária de Estado da Educação anunciou o reforço da fiscalização à qualidade das refeições escolares, uma vez que nas últimas semanas têm circulado, nas redes sociais, várias imagens que denunciam as refeições mal cozinhadas ou em quantidade insuficiente.

“Posso anunciar que a DGEstE [Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares] criou em cada uma das suas direcções regionais uma equipa de intervenção com três ou dois funcionários consoante as delegações regionais para fazer vistoria sistemática e repetida a todas as escolas da sua região. Isto traduz não o início de uma fiscalização que já era feita mas o reforço de uma fiscalização”, declarou Alexandra Leitão no Parlamento.

"Vamos trabalhar num plano integrado de promoção e monitorização da qualidade das refeições escolares com vista essencialmente a garantir que caso sejam de facto encontradas situações elas tenham a imediata penalidade que está prevista no caderno de encargos. Não vamos inventar nada. Está prevista no caderno de encargos. É uma questão de as aplicar", explica ainda.

A secretária de Estado garantiu que o caderno de encargos assinado com as empresas que fornecem as refeições escolares assegura "todas as condições" para "a qualidade e a quantidade das refeições nas escolas e também o rácio de funcionários que devem ser garantidos".