“A única coisa que falta é entrar aqui um grupo de pessoas e arrancarem-nos partes do corpo”

Presidente leonino entrou na sala de conferências de imprensa com os jornais do dia na mão

“Nós somos pais, somos filhos, somos maridos. Nós temos a nossa dignidade, a nossa honra, a nossa respeitabilidade. E esta campanha que se instalou, cuja comunicação social dá eco, chegou ao limite de hoje escrever 'Brunos de Carvalhos devem ser mortos à nascença'.” 

“Temos capas de jornais com caricaturas de mim com uma moca a dizer: 'Bruno deu aval às agressões'. Outra que diz que os jogadores não querem o Bruno no Jamor. Outra que tentámos comprar atletas. Outra que faltam duas demissões para o Bruno cair. E mais e mais e mais e mais. Isto já nem é uma questão de processos a estas pessoas… Isto já é um total desrespeito pelo sentido das regras mais basilares da democracia. Um total desrespeito pelos direitos humanos. Estamos a ser alvo – e aqui falo de mim e dos meus colegas, que muito lhes agradeço o sportinguismo e o sentido de responsabilidade – de bullying, terrorismo."

“Neste momento, a única coisa que falta é entrar aqui um grupo de pessoas e arrancarem-nos partes do corpo. Os sportinguistas estão a ser levados numa teia de perceções. Vou dizer isto que fique claro na memória da nossa televisão: vamos fazer um exercício que não queríamos fazer. Tenho pena que a comunicação social, assim como eu alertei os sportinguistas, esteja a contribuir para atos de terrorismo. Sempre disse aos sportinguistas que se não os tivesse comigo, me matavam. Neste momento, perante o ataque mais vil, pessoal, indigno que me estão a fazer, não vejo onde estão as pessoas que sabiam da capacidade de manipulação da comunicação social e estão a deixar morrer aquele presidente que daria 24 horas do seu tempo ao clube, dando o corpo às balas e denunciado as coisas más do desporto. Aquela AG foi importantíssima, não foi apego ao poder. Ficámos nas mãos de 25% dos associados e 90 por cento dos sportinguistas disseram que queriam esta forma, este estilo, esta gestão – e que estariam sempre a apoiar esta direção e este Conselho de Administração. A Holdimo é um caso muito curioso… Álvaro Sobrinho era dos homens mais mal falados – e ainda é – por todos os motivos: pelo BESA, pelo congelamento de contas, problemas em vários países… Agora. Álvaro Sobrinho aparece quase como um herói nacional, porque o que ele diz, tem relevância para a sociedade e para o Sporting. Dos 20 milhões que eles colocaram na altura do Eng.º Godinho Lopes. A Holdimo não é uma marca ideal para dar nome e prestígio ao Sporting e vocês próprios o disseram, atacando-nos. Quando fomos buscar Jorge Jesus, foi porque tínhamos o dinheiro sujo de Álvaro Sobrinho."