Utentes contra o fecho de balcões da CGD

A CGD prevê fechar cerca de 70 agências este ano

Cerca de 30 utentes da Caixa Geral de Depósitos (CGD) reuniram-se esta segunda-feira em frente da residência oficial do primeiro-ministro, António Costa, em protesto contra o fecho de 70 agências. A manifestação foi organizada pelo PCP / Lisboa.

A CGD prevê fechar cerca de 70 agências este ano, a maioria já este mês, nas áreas do Porto e Lisboa. O banco não revela o número de agências que vai fechar nestas grandes áreas urbanas.

Os manifestantes pertenciam às freguesias de Prior Velho e Alhandra. Na manifestação exibiam cartazes, onde se podia ler, por exemplo, “a Caixa faz falta e é para ficar”.

Na manifestação, estava o atual presidente da Câmara Municipal de Loures (PCP), Bernardino Soares, que diz que estes balcões que vão encerrar são "instrumentos essenciais para serviços públicos bancários próximos das pessoas”, disse à agência Lusa. Bernardino Soares ainda fez questão de reforçar que "o Governo não pode ser indiferente a uma decisão tomada pela Caixa, que é tutelada pelo Governo, que vai no sentido de prejudicar muitas pessoas."Bernardino Soares relembra, ainda, que o balcão perto do Aeroporto Humberto Delgado (Lisboa) é um dos que vai fechar.

Segundo informações recolhidas pela Agência Lusa nas últimas semanas, entre as agências da CGD que irão fechar estão, por exemplo: Darque (Viana do Castelo), Arcozelo (Gaia), Prior Velho (Loures), Alhandra (Vila Franca de Xira), Abraveses e Rua Formosa (Viseu), Avanca (Estarreja), Desterro (Lamego), Carregado (Alenquer), Colos (Odemira), Alves Roçadas (Vila Real), Nogueira do Cravo (Oliveira de Azeméis), Perafita (Matosinhos) e Coimbra.