António Costa defende que “a universidade não é a única saída possível”

O primeiro-ministro considera que deve haver diversificação daquilo que é a oferta educativa

António Costa defendeu esta quarta-feira que a universidade não é “a única saída possível” e que deve haver diversificação da oferta educativa, mais especificamente a valorização do ensino artístico.

"A universidade não é a única saída possível, nem o único percurso necessário para quem quer prosseguir a sua vida e, por isso, a diversificação daquilo que é a oferta educativa é da maior importância", afirmou o primeiro-ministro, na inauguração do Conservatório de Música de Loulé.

Costa aproveitou para falar na importância dos ensinos artístico integrado e profissional e garantiu que o Governo tem procurado gradualmente que estes “sejam igualmente valorizados nos processos educativos”.

“Uma escola que forme simplesmente para as profissões que já foram criadas no passado é uma escola que não cumpre a sua função para o futuro”, disse o primeiro-ministro, referindo ainda que a maioria dos alunos do ensino vão ter profissões que “não foram sequer ainda inventadas”, de acordo com dados da Comissão Europeia.

Também o ministro da Educação esteve presente na cerimónia de inauguração daquele conservatório e as suas palavras foram de encontro a António Costa. De acordo com Tiago Brandão Rodrigues, a música e o ensino artístico são "absolutamente essenciais".