Iniciativa liberal lança “Desprograma eleitoral”

IL quer extinguir 13 taxas e rever mais de 70 organismos do Estado “redundantes ou desnecessários”. 

O partido Iniciativa Liberal apresentou um conjunto de medidas – sob o lema “Desprograma eleitoral” – com o objetivo de “reduzir a despesa e a esfera de influência do Estado”. A estrutura partidária liderada por Carlos Guimarães Pinto avançou que, “ao contrário dos habituais programas eleitorais cheios de propostas de novas taxas e organismos a criar”, este “desprograma” propõe a extinção imediata de 13 taxas e a revisão de “mais de 70 organismos do Estado redundantes ou desnecessários”, revelou num comunicado enviado ao i. 

Contra a “opressão e usurpação fiscal” e em nome de uma melhor “gestão de recursos” por parte do Estado, fonte oficial do Iniciativa Inicial Liberal apontou que entidades como o Gabinete do Representante da República para Região Autónoma dos Açores e da Madeira e empresas, que ficaram na alçada do Estado – como ESEGUR (uma empresa de segurança), a Locarent (empresa de aluguer de viaturas) ou a W.I,L – Projectos Turísticos S.A. – deveriam “fechar”, ser “privatizadas”, “fundidas” ou “ver o seu financiamento público reduzido a zero”. 

Sobre as “taxas e taxinhas” aplicadas às famílias e empresas, fonte oficial da força política também adiantou ao i alguns exemplos a eliminar, tais como: o imposto de selo, o imposto sobre as bebidas adicionadas de açúcar ou outros edulcorantes e a contribuição extraordinária sobe o setor audiovisual (CAV). 

“É uma imoralidade” O presidente do IL criticou os gastos públicos com as campanhas eleitorais. “É uma imoralidade que o Estado português tenha reservado mais de oito milhões de euros para pagar campanhas dos partidos políticos numa altura em que falta material básico nos hospitais e temos a maior carga fiscal de sempre”, disse Carlos Guimarães Pinto, presidente do Iniciativa Liberal.

O partido garante que se eleger um deputado irá rejeitar a subvenção de campanha. “O roubo ao contribuinte é tão descarado que só há um caminho possível: não aceitar receber um euro de subvenção de campanha e lutar por mudar a lei”, garantiu o líder do partido.