“Esta é a verdade que tem de ser dita: o ridículo entrou na Assembleia da República. Um homem de saia entra ao lado de Joacine (será interessante saber se anda sempre de saia ou se só se vestiu assim para a tomada de posse) claramente com o objetivo de chocar”, diz o deputado eleito pelo CHEGA.
Para André Ventura “um homem de saia e com a mala da Joacine na mão é uma imagem ridícula com o único objetivo de chocar e desafiar as convenções dominantes”.
“Eu, se fosse de manga cava ou com uma roupa de licra para a tomada de posse, também não violaria nenhuma norma jurídica, mas não deixaria de ser um espetáculo ridículo, de mau gosto e claramente para ofender as convicções dominantes do povo português.”
Ventura referiu-se ainda à manifestação dos apoiantes do Livre em frente à Assembleia da República, considerando que os manifestantes “insultaram a bandeira portuguesa e gozaram com os símbolos religiosos cristãos.”
“O Bloco, o PC, o PS e alguma comunicação social preferiram não valorizar o fenómeno nem o criticar, sem perceber que estamos perante uma classe política dominante à esquerda com laivos de traição nacional. O insulto aos símbolos nacionais, o ataque a tudo o que seja religioso, o desrespeito pelas tradições são vetores perigosíssimos de uma nova cultura dominante de esquerda que representam uma traição a Portugal”, terminou André Ventura.