Presidente da República sobre morte de Eduardo Lourenço: “Portugal está-lhe muito grato”

Para Marcelo Rebelo de Sousa, Eduardo Lourenço “foi, desde o início da segunda metade do século passado, o nosso mais importante ensaísta e crítico, o nosso mais destacado intelectual público”

Marcelo Rebelo de Sousa reagiu à notícia da morte de Eduardo Lourenço, dizendo que “Portugal está-lhe muito muito grato, foi praticamente um século de serviço à nossa Pátria”, disse esta terça-feira aos jornalistas presentes nas cerimónias de comemoração do dia da Restauração da Independência.

Também no portal da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa deixou uma mensagem de pesar.

“Eduardo Lourenço foi, desde o início da segunda metade do século passado, o nosso mais importante ensaísta e crítico, o nosso mais destacado intelectual público”, começa por dizer a nota, que menciona alguns dos feitos do ensaísta para a cultura portuguesa.

“E entre todos os intelectuais portugueses da sua envergadura, nenhum outro foi tão alheio à altivez, à auto-satisfação, ao desdém intelectual, ao desinteresse pelas gerações seguintes”, pode ler-se.

Eduardo Lourenço, professor, filósofo, escritor, literário, ensaísta, interventor cívico, morreu esta terça-feira aos 97 anos, deixando uma vasta obra na cultura portuguesa.