Lisboa. Dados, aeroporto e habitação em debate

Partilha de dados de ativistas estrangeiros, habitação e aeroporto no centro do debate autárquico em Lisboa.

O primeiro debate televisivo (na SIC), nesta quinta-feira, entre os sete candidatos à presidência da  Câmara de Lisboa  – Fernando Medina (PS/Livre), Carlos Moedas (PSD/CDS/PPM/MPT/Aliança), João Ferreira (CDU), Beatriz Gomes Dias (BE), Manuela Gonzaga (PAN), Bruno Horta Soares (IL) e Nuno Graciano (Chega – ficou dominado pela partilha de dados de ativistas estrangeiros por parte da CML com  embaixadas e governos dos respectivos países, pelo tema da habitação e pela magna questão do aeroporto internacional da capital portuguesa.

Medina não escondeu o seu lamento pelo assunto, garantindo que «não deveria ter acontecido» e que a autarquia avançou com medidas «para assegurar que não voltaria a acontecer». Em resposta, no entanto, Carlos Moedas insistiu que a reação correta à polémica, por parte de Medina, teria sido a sua demissão, já que esta foi uma «situação gravíssima». 

Mas foi o tema da habitação que fez subir as temperaturas no debate autárquico lisboeta, onde Medina se orgulhou das medidas do seu Executivo para resolver estas questões, ao mesmo tempo que Moedas criticou o atual autarca, que acusa de «falhar» na promessa de seis mil fogos, uma promessa que, acusou, «não vale de nada».

Também a proposta para o novo aeroporto de Lisboa foi tema dominante neste debate autárquico, com Fernando Medina e Carlos Moedas a concordarem num ponto específico: o futuro das estruturas aeroportuárias em Lisboa não passa só pela extensão do Aeroporto da Portela, mas sim pela criação de uma nova gare, ou no Montijo, ou em Alcochete.