5G. Altice Portugal reage a declarações polémicas de António Costa sobre a Anacom

Em declarações ao Nascer do SOL, fonte oficial da Altice Portugal afirma que a posição da empresa “sobre estas matérias é já amplamente conhecida” e que agora é “o momento de dar espaço ao debate e decisões politicas que se impõem em prol da economia do país”.

A Altice Portugal reagiu, esta sexta-feira, às declarações polémicas do primeiro-ministro, António Costa, sobre modelo de leilão 5G criado pela Anacom, proferidas no debate parlamentar de quarta-feira.

“O modelo de leilão que a Anacom inventou é o pior modelo de leilão possível. Nunca mais termina e está a provocar um atraso imenso do desenvolvimento do 5G em Portugal”, criticou António Costa.

Em declarações ao Nascer do SOL, fonte oficial da Altice Portugal afirma que a posição da empresa “sobre estas matérias é já amplamente conhecida” e que agora é “o momento de dar espaço ao debate e decisões politicas que se impõem em prol da economia do país”.

“A posição da Altice Portugal sobre estas matérias é já amplamente conhecida pelo que nada mais julgamos que faça sentido acrescentar. Este é o momento de dar espaço ao debate e decisões políticas que se impõem em prol da economia do país.”, afirma.

Já a concorrente NOS defendeu, aquando as declarações do chefe de Governo, que “não resta outra alternativa ao presidente da Anacom do que apresentar de forma imediata a sua demissão, permitindo desta forma evitar que Portugal seja ainda mais sacrificado do que já foi”.

As declarações de António Costa surgiram na sequência de uma questão colocada pelo deputado social-democrata Duarte Marques, no final do debate preparatório sobre o Conselho Europeu, que colocou em causa o facto de Portugal e a Lituânia serem os únicos países europeus comunitários sem 5G.

“Quem construiu essa doutrina absolutamente extraordinária, a de que era preciso limitar os poderes dos governos para dar poderes às entidades reguladoras, deve refletir bem sobre este exemplo do leilão do 5G para ver se é este o bom modelo de governação económica do futuro”, rematou o primeiro-ministro.