Politécnicos negam ‘guerra’ com o Governo

Depois da polémica noticiada na semana passada pelo Nascer do SOL, o CCISP garantiu não existir qualquer ‘guerra’ com o Governo.

Depois de, na semana passada, o Nascer do SOL ter noticiado que o clima entre os Politécnicos do país e o Governo estava tenso, o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) veio esclarecer, por intermédio da sua agência de comunicação (LPM), que «não existem quaisquer hostilidades com o Governo, muito pelo contrário».

Em comunicado enviado ao Nascer do SOL, o CCISP começa por explicar que a 13 de abril, «a convite da nova tutela, o CCISP reuniu com a Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, e com o Secretário de Estado do Ensino Superior, Pedro Teixeira, demonstrando a total disponibilidade do Conselho Coordenador em colaborar com o Governo e apresentando propostas para um ensino superior impulsionador da inclusão, coesão, competitividade e inovação». No dia da tomada de posse da nova presidente do CCISP, o Conselho justifica a ausência da ministra da tutela, Elvira Fortunato, que «confirmou a presença e iria proferir o discurso de encerramento, e só não compareceu por motivos pessoais». «Assim, foi o secretário de Estado Pedro Teixeira que, em sua representação, fez o discurso de encerramento da sessão», explica o CCISP, recordando que presentes nessa mesma sessão solene estiveram a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, tal como a secretária de Estado, Isabel Ferreira, que «confirmaram a sua presença atempadamente».

Sobre a homenagem a Manuel Heitor, antigo ministro do Ensino Superior, o CCISP justifica a atribuição da Medalha de Ouro de Conhecimento e Mérito, argumentando que a mesma «foi votada por unanimidade dos Conselheiros do CCISP em reunião do Plenário (decorrida a 6 de abril), consubstanciando-se o motivo deste reconhecimento o dinamismo, a devoção e a abnegação com as quais Manuel Heitor preconizou a sua entrega».

Em conclusão, o Conselho que tutela os Politécnicos garante que «não “abriu guerra à tutela (MCTES), nem a qualquer outro gabinete ministerial». «Muito pelo contrário, o Conselho Coordenador está em sintonia  e focado com os objetivos do Governo, cooperando com o mesmo em prol da afirmação do Ensino Superior Português e da Investigação», concluiu. Fica o registo.