Fernando Medina vai ser constituído arguido. “Alegações, a existirem, são totalmente falsas”, diz governante

“Não tenho conhecimento de quaisquer alegações que, a existirem, são totalmente falsas”, refere o responsável pela pasta das Finanças numa nota enviada às redações. 

Fernando Medina vai ser constituído arguido no caso da nomeação do histórico do PS Joaquim Morão para a autarquia, avançou esta segunda-feira a TVI/CNN Portugal. O atual ministro das Finanças é suspeito de abuso de poder e participação económica em negócio. 

O atual ministro das Finanças ja reagiu à notícia, dizendo: "Não tenho conhecimento de quaisquer alegações que, a existirem, são totalmente falsas".

Em causa, recorde-se, está o caso da contratação de Joaquim Morão, histórico socialista, quando Medina ainda era presidente da Câmara de Lisboa.  

A mesma estação de televisão noticiou no mês passado que a Polícia Judiciária realizou buscas na Câmara de Lisboa por "suspeitas de corrupção, participação económica em negócio e falsificação", numa nomeação para "prestação de serviços que foi assinada em 2015" pelo então presidente da autarquia, Fernando Medina. 

O jornal Público apurou, posteriormente, que em causa estava a contratação, entre 2015 e 2016, dos serviços de consultadoria do 'histórico' do PS Joaquim Morão, ex-autarca em Idanha-a-Nova e Castelo Branco, para apoio técnico na gestão de projetos e obras municipais.