No final de cada jogo, Severino Varela apanhava o ‘ferry’ e regressava à sua amada Montevidéu.
A 1ª vez que o FC Porto recebeu o Casa Pia para o campeonato o resultado foi redondo: 10-0.
Gervásio Lobato foi o autor de uma das grandes obras jocosas da nossa literatura, entretanto caída no esquecimento: Lisboa em Camisa. Armando Ferreira tinha por ele uma admiração profunda. Respondeu-lhe com Lisboa sem Camisa mas a sua obra acabaria por ser muito mais volumosa do que a do mestre.
A Itália discutia Gigi, que não servia para a Squadra Azzurra, que não se podia comparar com Rivelino.
Foi, mais uma vez, o clássico mais duro e violento dos clássicos: uruguaios e argentinos fervem por pouco.
Fernando Pereira está a mil volts como Gilbert Bécaud – desdobra-se em concertos, multiplica-se em projetos. Muitos deles solidários. O mês de dezembro prepara-se para ser esgotante – para ele e para as bilheteiras.
Jorge Enrique Adoum escrevia como quem corria com uma bola nos pés pelo relvado da eternidade
Acabou a aventura de Orlando Costa como seleccionador dos Barbados. Segue-se o sonho da I Liga…
Interessante perceber como se debruçaram intelectuais e filósofos sobre o que é uma Revolução, um Golpe de Estado ou a ameaça a um Estado de Direito. Mas mais curioso tentar encaixar a choldra do Eça nos tempos em que vivemos – claramente à beira de um Golpe e Estado.
Astérix pode parecer mais novo, mas desenganem-se: envelheceu porque perdeu a frescura de quem o fazia como encanto impossível da infância. .
De há uns anos a esta parte um fenómeno irreversível tomou conta da literatura: chamaram-lhe o «Nordic Noir». Na Suécia, na Noruega, na Dinamarca e mesmo na Islândia os autores policiais invadiram o mercado com a força de um vendaval.
De cada vez que um dos meus amigos atravessa a estrada da morte sem olhar para trás recordo-me da expressão espantada de Nelson Rodrigues quando a mulher lhe veio dizer que Guimarães Rosa estava morto: «Morreu?! Mas morreu como se estava vivo?!». No dia 7 de outubro de 1974, a criançada voltava às aulas. Eram…
Enquanto o país se arrasta como a choldra do Eça, a seleção passeia-se assobiando para o lado.
Rafael Alberti escreveu Ode a Plakto em sua honra – Ferenc, o guarda-redes que desconhecia o medo
Um dos Benficas mais vergonhosos da história recebe o Sporting sem alma e sem estima.
Deshnok é uma cidadezinha poeirenta nos confins do Rajastão, na Índia, famosa pelo seu templo: Karni Mata. Mais de 2500 ratos passeiam-se tranquilamente como almas reencarnadas e são alimentados como príncipes. É uma manifestação de respeito à vida.
Waldino Aguirre foi um dos grandes jogadores argentinos do seu tempo mas apegou-se demais à liberdade