Ana Cristina Câmara
-
-
O homem que virou a Argentina à direita
Entre as muitas pessoas que tiveram de ‘engolir’ a viragem à direita da Argentina, com a eleição de Mauricio Macri como Presidente, encontra-se o pai dele. Em janeiro de 2014, o empresário da construção Franco Macri quebrava o silêncio para elogiar o então Governo esquerdista de Cristina Kirchner e dizer que o sucessor tinha de…
-
Enforcamento n.º 300. Que país tem este recorde?
Paquistão. O país levantou a moratória à pena de morte em dezembro do ano passado, depois de os talibãs terem atacado uma escola em Peshawar, assassinando mais de 130 crianças. Segundo a Amnistia Internacional (AI), desde que o Estado paquistanês foi reautorizado a matar, a maior parte das execuções não estão relacionadas com terrorismo. Na…
-
Espelho meu, espelho meu, há alguém mais feio do que eu?
A resposta é afirmativa e plural, desde que no Zimbabué alguém se lembrou de organizar um concurso para eleger o homem mais feio, Mister Ugly, em Harare. Talvez porque gostos não se discutem, a vitória de Maison Sere tem sido contestada. ‘Batota!’ repete-se nos bastidores: porque o novo Mister Ugly é “demasiado belo”.
-
Os suspeitos do costume
François Hollande foi assertivo na distinção entre refugiados e terroristas, afirmando que os primeiros são vítimas, não carrascos: “São martirizados por aqueles que nos atacam”, sublinhou o chefe do Estado gaulês após os ataques de sexta-feira, dia 13. Idêntica explicação deu Jean-Claude Juncker. O presidente da Comissão Europeia refutou “reações primárias” e fez o desenho:…
-
Mentor dos atentados filmado no metro
Não terá sido apenas mentor dos atentados de sexta-feira 13 em Paris, acreditam as autoridades francesas: o belga de origem marroquina Abdelahamid Abaaoud pode ser o terceiro elemento do grupo de terroristas que assassinou mais de 30 pessoas em esplanadas de restaurantes e cafés em cerca de 15 minutos. As câmaras de vigilância do metro…
-
Quem é Abdel Hamid Abaaoud, o cérebro dos atentados em Paris?
Belga de origem marroquina, 28 anos, Abdel Hamid Abaaoud é considerado o ‘cérebro’ dos atentados de Paris – e de outros em território gaulês.
-
‘Estamos em guerra’
O primeiro-ministro francês foi claro: “O que quero dizer aos franceses é que estamos em guerra”. Na declaração ao canal TF1, Manuel Valls avisou que a França deve “estar preparada para outraas réplicas” e que as ameaças não têm prazo para terminar.
-
Uma portuguesa em Paris: ‘Anda polícia por toda a parte’ [fotos]
“É melhor estarem resguardados. Isto é como os sismos, pode haver réplicas”. As palavras avisadas em português, Margarida Teixeira de Sousa ouviu-as do compatriota e correspondente da RTP em Bruxelas. Destacada pontualmente para trabalhar numa seguradora em Paris, a jovem “não quis estar fechada no hotel” nos Grands Boulevards e saiu ao início da tarde…
![Uma portuguesa em Paris: ‘Anda polícia por toda a parte’ [fotos]](https://sol.sapo.pt/wp-content/uploads/2023/06/sol20151114500969.jpg)
-
Ataques perpetrados por pequena célula extremista de Bruxelas
As autoridades francesas acreditam que os atentados de sexta-feira em Paris foram orquestrados em Bruxelas. A informação é avançada pelo LA Times, citando investigadores norte-americanos que estão a acompanhar o inquérito gaulês. Horas antes, já o procurador da República de Paris tinha revelado que três equipas de terroristas haviam agido em “coordenação” nos atentados – com várias pessoas…
-
França parada: o que é o estado de emergência?
A dimensão dos atentados de sexta-feira na capital francesa levou o Presidente François Hollande a decretar o estado de emergência. O que implica esta medida excecional, invocada pela última vez em 2005?
-
‘Aqueles que enfrentam a morte’ estão a tomar Sinjar ao Estado Islâmico
Sexta-feira 13 foi dia de azar para os terroristas do Estado Islâmico, que viram cair a cidade iraquiana de Sinjar às mãos dos guerrilheiros curdos iraquianos peshmerga, apoiados pelos bombardeamentos dos norte-americanos e outras forças no terreno.
-
70 anos da ONU: nações unidas e polémicas
As linhas orientadoras das Nações Unidas parecem por vezes incompatíveis com as ações da organização. A manutenção da paz e da segurança e a promoção dos direitos humanos, plasmadas no papel, já esbarraram com aparentes incongruências e incompatibilidades – como um soldado da paz que abusa sexualmente daqueles que devia proteger, ou eleger um país,…
-
Esperaram 60 anos por este momento
Há mais de 60 anos de tempo perdido para recuperar, atualizações a fazer, novas memórias para forjar. Um contrarrelógio para os cerca de 400 sul-coreanos que a partir de terça-feira reencontram familiares norte-coreanos, que não veem desde que a guerra de 1950-1953 partiu a península ao meio.
-
Judeu esfaqueado por parecer árabe
“Somos todos seres humanos, somos todos iguais” – o chavão ganha outros contornos quando dito por Uri Rezken, numa cama de hospital, vítima da escalada de violência das últimas semanas entre israelitas e palestinianos. No caso de Uri, judeu israelita, o agressor era também judeu: atacou-o porque o confundiu com um árabe.
-
Só Obama pode impedir decapitação e crucificação de jovem saudita
Mãe de Ali Mohammed al-Nimr, o jovem condenado à morte por participar em protestos contra o regime saudita em 2011, quando tinha 17 anos, diz em entrevista que só o Presidente norte-americano pode impedir que o rapaz seja decapitado e crucificado. Perante a iminência da execução, revela: “Para todas as pessoas uma hora são 60…
-
Quem é Luaty Beirão, o herói que Angola criou?
A 11 de novembro Angola assinala 40 anos de independência, conquistada após os horrores da guerra colonial, sobrevivente da guerra fratricida que se seguiu. Quatro décadas de independência e 36 anos com o Presidente José Eduardo dos Santos. O país tenta ajustar-se não só ao impacto negativo gerado pela queda do preço do petróleo, fatia…
-
O clube dos cinco do conselho de segurança
Impõe sanções económicas, autoriza intervenções militares, norteia-se pela manutenção da paz mundial. O Conselho de Segurança (CS), o órgão mais poderoso das Nações Unidas, é também o que revela as maiores divisões e o alvo principal das críticas, como atesta o arrastar do conflito na Síria. Porque ao poder também se ata as mãos.
-
‘Último ditador da Europa’ reeleito – para um quinto mandato
Venceu as eleições presidenciais de domingo na Bielorrússia, com 83,5% dos votos: um recorde, até para Alexander Lukashenko, que se mantém no cargo desde 1994.
