No fundo, a maior beleza das Jornadas Mundiais da Juventude – e esta é a minha sétima jornada – está em experimentar que podemos todos ser muito felizes com tão pouca coisa. No fundo, não precisamos de ter assim tantas coisas no nosso dia-a-dia para sermos felizes. A nossa felicidade não está nos bens que…
Precisamos, mesmo, de nos desprender dos muitos preconceitos e mesquinhezes que temos no nosso coração, para que possamos, todos, abrir o coração e deixar-nos surpreender uns pelos outros.
Muitos dos que estão a ler esta crónica são cristãos. Muitos outros não o são. Apenas gostaria que todos – cristãos e não cristãos – nos deixássemos surpreender pelo argumento maior do sentido da nossa vida: o amor!
Estou em contacto com grupos de vários países do mundo. Muitos jovens viram o seu desejo de participarem nas Jornadas de Lisboa ser recusado por falta de visto. Muitos outros não hão-de participar por motivos financeiros. Outros, porém, serão obrigados a ficar em casa por não viverem em paz nos seus próprios países.
O crescimento, por exemplo, do poder dos evangélicos e dos católicos nos Estados Unidos e, mesmo, o crescimento da importância dos evangélicos na América Latina levam-nos a perceber que o processo de um progressivo afastamento das sociedades em relação à religião vai tendo mudanças significativas num futuro próximo.
Qualquer problema que possamos ter será nada… porque é assim quando se junta um milhão de pessoas.
Avançar com a obra da evangelização do homem e da sua libertação é algo que nos deve ajudar a recentrar a vocação cristã.
Participei sempre como jovem seminarista e jovem padre. Hoje, com quase cinquenta anos, sinto que a sensação que estou a experimentar é igual à primeira vez que desci do comboio na Estação de Paris e comecei a ver milhares de jovens com as suas mochilas e sacos de cama a dirigirem-se para as paróquias de…
Quem da minha idade e um pouco mais velho não se lembra de há uns anos o Herman José ter feito uma rábula sobre a Última Ceia de Jesus. Foi um momento de tensão na sociedade portuguesa que levou os bispos e muitos cristãos a manifestarem o seu descontentamento. Ridicularizar algo tão sagrado para um…
O que me pergunto hoje é muitos simples, mas que poderá ter uma resposta muitíssimo complexa: não estaremos nós hoje a assistir a algo semelhante ao que assistiram os nossos antepassados enquanto os judeus eram dizimados nas câmaras de gás?
Não nos mandem areia para os olhos… Nós vemos as movimentações… maridos e mulheres ao serviço da política controlam os ministérios e os serviços públicos. Já vimos bem onde fomos encontrar a Dra. Constança Urbano de Sousa? Nunca ninguém que está na política entra no fundo de desemprego.
Quando oravam, os discípulos viram o Espírito Santa cair sobre eles em forma de línguas de fogo e de repente começaram a anunciar as maravilhas que Deus tinha feito na sua vida.
A AR cria leis, mas não temos forma de verificar a aplicação das mesmas. Legislamos à velocidade da luz, mas fiscalizamos à velocidade do caracol…
O homem vive a vida mais morto do que os mortos e não se achando ninguém que procure a essência de si mesmo…
A cidade de Lisboa começou já a colocar imensos cartazes que dão conta da contagem decrescente para o início da Jornada Mundial da Juventude de Lisboa e isso começou a empolgar-me É um dos maiores eventos mundiais que junta gente de todas as culturas e línguas.
Usar a liberdade é algo que apenas os animais racionais são capazes. Exatamente por causa da nossa capacidade de raciocínio é que somos capazes de exercer a liberdade.
Para mim é estranho que no ano em que abrimos o cinquentenário do fim do regime salazarista e o princípio de uma era de liberdade se convide um presidente estrangeiro para discursar na casa da democracia.
Esta experiência que os judeus fizeram sob o domínio dos egípcios, segundo o Livro do Êxodo e do Deuteronómio, mas também cantado em muitos salmos, é uma experiência paradigmática de todos e de cada um dos homens. Trata-se de uma experiência de tensão entre a escravidão e liberdade… entre a servidão e o domínio.
Cristo ao assumir toda a humanidade em si mesmo, assume, na sua própria carne a debilidade da morte e com ela o silêncio solitário em si mesmo.