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Francisco Sarsfield Cabral


  • Dois ex-elefantes brancos

    É conhecida a tendência dos políticos de deixarem obra sob a forma de grandes investimentos, financiados com o dinheiro dos contribuintes. Obras que, depois, muitas vezes se revelam ruinosas.

    Dois ex-elefantes brancos

  • A independência dos bancos centrais

    Em 1997, Gordon Brown, ministro das Finanças do primeiro governo trabalhista de Tony Blair, deu independência ao Banco de Inglaterra. Até aí, este banco central recebia ordens do Ministério das Finanças, por exemplo para subir ou descer a taxa de juro.

    A independência dos bancos centrais

  • Frustrar expectativas

    Em fevereiro a taxa de desemprego estabilizou na média dos países da OCDE (6,5%), mas subiu duas décimas em Portugal, para 12,3% da população ativa. É provável que a criação líquida de empregos durante os quatro anos desta legislatura fique abaixo do que estava indicado no programa eleitoral do PS. Entretanto, as famílias em situação…

    Frustrar expectativas

  • Sarilhos bancários

    Finalmente, resolveu-se o imbróglio no BPI, que se prolongava há demasiado tempo. Entretanto, o Banco CTT abriu 52 lojas espalhadas pelos 18 distritos do país. Trata-se do há muito anunciado banco postal, instituição que existe em países como a França, a Alemanha, o Japão, o Brasil, etc. E que aproveita parte da rede de lojas…

    Sarilhos bancários

  • O dinheiro e a política

    É de saudar o trabalho realizado no escândalo dos Panama Papers pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (de que faz parte o semanário Expresso), na análise a 11,5 milhões de documentos envolvendo complexas operações financeiras. Não se tratou apenas de fotocopiar documentos e divulgá-los.

    O dinheiro e a política

  • O novo proletariado

    No ano 2000 um terço dos americanos considerava pertencer à ‘classe operária’. Em 2015 quase metade tinha esse sentimento. Estes dados da Gallup, citados num artigo de Edward Luce no Financial Times, ajudam a perceber a vaga populista que assola os EUA e muitos países europeus.

    O novo proletariado

  • As empresas não investem

    O primeiro-ministro prometeu ‘dar’ um milhão de euros por dia de fundos europeus às empresas. Provavelmente até será mais: cerca de 450 milhões de euros em 2016. Poderá estar aqui a tábua de salvação do investimento empresarial, em queda desde Outubro? Oxalá, mas tenho dúvidas.

    As empresas não investem

  • Ilusões orçamentais

    Na semana passada o SOL referiu que o Wall Street Journal receava que Portugal pudesse estar a caminho de um novo resgate, se a agência de notação canadiana DBRS colocar a nível de ‘lixo’ a dívida pública portuguesa. Essa é a única agência de notação, aceite pelo BCE, que a não considera ‘lixo’. Se tal…

    Ilusões orçamentais

  • Uma bomba-relógio nos EUA

    As eleições primárias nos EUA estão a ser seguidas entre nós com um interesse sem precedentes. A ameaça que Trump representa explica boa parte desse interesse. Já antes, com George W. Bush, a influência dos neoconservadores foi por cá sentida, por alguns com apreço e por outros (nos quais me incluo) com discordância. Depois veio…

    Uma bomba-relógio nos EUA

  • Reformas: falar e fazer

    Já tantas vezes ouvimos falar na necessidade de reformas estruturais que nos fartámos. O assunto parece ter desinteressado os portugueses. O que tem a ver, não com a importância das reformas, mas sobretudo com o facto de pouco se ter feito na sua concretização.

    Reformas: falar e fazer

  • A desintegração europeia

    É improvável que o Parlamento Europeu ou algum parlamento nacional rejeite o acordo obtido há uma semana entre o Reino Unido e os seus 27 parceiros na UE. Já será menos improvável que o referendo britânico em 23 de Junho vote a permanência do país na UE. Se o “Brexit” ganhar, a integração europeia sofrerá…

    A desintegração europeia

  • Um jogo que custa caro

    Em Portugal circulam cerca de 4,5 milhões de automóveis ligeiros de passageiros. A grande maioria pertence a particulares da classe média. Estes vão pagar mais sete cêntimos por litro de impostos na gasolina e no gasóleo. Também sobem o imposto de circulação e o imposto sobre a compra de carros novos.

    Um jogo que custa caro

  • Incertezas do petróleo

    O Governo português cancelou novos concursos para pesquisa de petróleo e gás natural; estavam previstas sete licenças no Algarve e no Porto. E as empresas que ganharam os anteriores concursos não mostram pressa em começar os trabalhos de pesquisa.

    Incertezas do petróleo

  • Os impostos e a privacidade

    O Governo quer que os bancos informem o fisco quanto aos saldos e aos rendimentos das contas dos seus depositantes. Há quem se queixe de uma intolerável invasão da privacidade das pessoas. E refira o ‘big brother’ que nos vigia. De facto, as câmaras de vigilância, os cartões de débito e de crédito, o registo…

    Os impostos e a privacidade

  • A queda da poupança

    Na zona euro no terceiro trimestre de 2015 a poupança das famílias estava, em média, nos 13% do seu rendimento disponível. Esta era a taxa de poupança em Portugal há vinte anos. Agora mal chega aos 4%.

    A queda da poupança

  • Medo da China

    Depois de Deng Xiao Ping ter aberto a economia chinesa às forças do mercado, na década de 80 do séc. XX, o crescimento económico chinês foi fulgurante, acima de 10% anuais. Era um crescimento impulsionado pelas exportações, baseadas em salários muito baixos. A expansão económica chinesa assustava o mundo e Portugal não era exceção, sobretudo…

    Medo da China

  • Trinta anos europeus

    Contra a opinião de muitos economistas, que julgavam prematuro Portugal aderir à CEE dada a debilidade da nossa economia, em Março de 1977 o primeiro-ministro Mário Soares solicitou a adesão, concretizada em 1986. Soares percebeu o essencial: integrado na Europa comunitária, o país ver-se-ia livre de ameaças de revoltas militares. De facto, assim aconteceu. O…

    Trinta anos europeus

  • A origem das desigualdades

    Durante grande parte do século XX o capitalismo industrial transferiu a maioria do proletariado dos países desenvolvidos para a classe média. Foi um fator de democratização económica e social.

    A origem das desigualdades

  • A banca já não é o que era

    Há semanas houve corridas aos balcões do Banif para levantar dinheiro. Muitos ignoravam que até 100 mil euros os depósitos bancários estão garantidos pelo Estado. E António Costa até garantiu todos os depósitos do Banif.

    A banca já não é o que era