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Inês Pedrosa


  • Programa ‘Vou ali, já venho’

    Nos últimos anos, o Governo lançou, aliás com grande êxito, o programa não oficial ‘Adeus-ó-vai-te-embora’, versão pacifista do programa salazarista para as ex-colónias ‘Adeus-até-ao-meu-regresso’.

    Programa ‘Vou ali, já venho’

  • Quando os jovens choram

    Num liceu central de Lisboa, como certamente acontecerá em muitos outros lugares, alunos do 11.º ano estiveram dois meses sem aulas de Matemática, antes e depois do Natal.

    Quando os jovens choram

  • Contra o coração

    Aos que andam deslumbrados porque este ano há um português numa equipa técnica de um filme oscarizado, recomendo a leitura de Novas Cartas Portuguesas entre Portugal e o Mundo, com organização de Ana Luísa Amaral e Marinela Freitas. 

    Contra o coração

  • A liberdade não tem ‘mas’

    Quando alguém diz: «Eu defendo a liberdade, mas», a liberdade morre. O ‘mas’ é um muro e a liberdade é asa voando infinitamente. 

    A liberdade não tem ‘mas’

  • Viver com medo

    Um grande amigo do meu pai, Hugo dos Santos, que pertenceu ao grupo dos criadores do 25 de Abril, repetiu-me vezes sem conta que nunca tivesse medo de nada, porque era para isso que eles tinham arriscado a vida: para que nunca mais vivêssemos com medo.

    Viver com medo

  • O sexo na bancarrota

    Os meus sentimentos, neste Carnaval coincidente com o Dia dos Namorados, vão para Melanie Griffith.

    O sexo na bancarrota

  • O Governo alfa e a Europa ómega

    A História tem demonstrado largamente que para as questões financeiras há sempre solução, desde que se tenha a capacidade de hierarquizar prioridades e assumir responsabilidades. 

    O Governo alfa e a Europa ómega

  • A flor na lapela

    Aquando da atribuição do Prémio Nobel da Literatura a Patrick Modiano, criou-se um escândalo internacional porque a ministra da Cultura de França não soube dizer, numa entrevista, nenhum título do autor premiado – e, pior, admitiu «ler pouco». 

    A flor na lapela

  • Pregadores do modo de vida

    Em contraponto aos hábitos do islamismo radical, é comum ouvirmos a expressão «o nosso modo de vida».  

    Pregadores do modo de vida

  • Somos todos Badawi

    “Tu vives noutro lugar, não podes compreender o que sofre um velho que não acredita em Deus, que não vai à mesquita, que não espera pelo paraíso, que não tem mulher nem filho e que passeia a sua liberdade como uma provocação”.

    Somos todos Badawi

  • A utilidade da prisão preventiva

    Onde a prisão preventiva se mostraria certamente muito eficaz seria nos casos de violência doméstica. Evitaria mortes e daria às vítimas o alento para a mudança.

    A utilidade da prisão preventiva

  • Ainda chegam cegonhas de França

    Só aos dez anos de idade fui informada de que, afinal, os bebés não vinham de França no bico de uma cegonha.

    Ainda chegam cegonhas de França

  • Um Papa sem papas na língua

    A mensagem de Natal do Papa Francisco é um terramoto político, num mundo governado por contabilistas e amadores.

    Um Papa sem papas na língua

  • Os falsos Natais

    Cada vez ouço mais pessoas a dizerem que odeiam o Natal. Compreendo-as. Também eu já comecei a receber sms e emails – supostamente – cómicos sobre presépios e políticos. 

    Os falsos Natais

  • A desistência da Língua

    Numa das últimas vezes em que escrevi um artigo contra o chamado Acordo Ortográfico, um amigo aconselhou-me a abandonar o assunto porque, estando já prestes a entrar em vigor no Brasil, seria inútil contestá-lo. Acrescentou que a não-adesão criaria problemas económicos a Portugal.

    A desistência da Língua

  • A visita de Mário Soares

    Uma das pouquíssimas vantagens da muita idade é a liberdade. 

    A visita de Mário Soares

  • Salve-se quem puder

    As novas gerações parecem enfadadas com os temas dos Direitos Humanos. 

    Salve-se quem puder

  • Desculpas paliativas

    Sei, de um infeliz saber de experiência feito, que os cuidados paliativos em Portugal só existem para os ricos ou para os muito bem relacionados (condições que em geral se sobrepõem). 

    Desculpas paliativas

  • Até quando as deixaremos morrer?

    A última mulher portuguesa assassinada pelo ex-companheiro tinha apresentado queixa na Polícia sete dias antes de ser morta.

    Até quando as deixaremos morrer?