Nos últimos anos, o Governo lançou, aliás com grande êxito, o programa não oficial ‘Adeus-ó-vai-te-embora’, versão pacifista do programa salazarista para as ex-colónias ‘Adeus-até-ao-meu-regresso’.
Num liceu central de Lisboa, como certamente acontecerá em muitos outros lugares, alunos do 11.º ano estiveram dois meses sem aulas de Matemática, antes e depois do Natal.
Aos que andam deslumbrados porque este ano há um português numa equipa técnica de um filme oscarizado, recomendo a leitura de Novas Cartas Portuguesas entre Portugal e o Mundo, com organização de Ana Luísa Amaral e Marinela Freitas.
Quando alguém diz: «Eu defendo a liberdade, mas», a liberdade morre. O ‘mas’ é um muro e a liberdade é asa voando infinitamente.
Um grande amigo do meu pai, Hugo dos Santos, que pertenceu ao grupo dos criadores do 25 de Abril, repetiu-me vezes sem conta que nunca tivesse medo de nada, porque era para isso que eles tinham arriscado a vida: para que nunca mais vivêssemos com medo.
Os meus sentimentos, neste Carnaval coincidente com o Dia dos Namorados, vão para Melanie Griffith.
A História tem demonstrado largamente que para as questões financeiras há sempre solução, desde que se tenha a capacidade de hierarquizar prioridades e assumir responsabilidades.
Aquando da atribuição do Prémio Nobel da Literatura a Patrick Modiano, criou-se um escândalo internacional porque a ministra da Cultura de França não soube dizer, numa entrevista, nenhum título do autor premiado – e, pior, admitiu «ler pouco».
Em contraponto aos hábitos do islamismo radical, é comum ouvirmos a expressão «o nosso modo de vida».
“Tu vives noutro lugar, não podes compreender o que sofre um velho que não acredita em Deus, que não vai à mesquita, que não espera pelo paraíso, que não tem mulher nem filho e que passeia a sua liberdade como uma provocação”.
Onde a prisão preventiva se mostraria certamente muito eficaz seria nos casos de violência doméstica. Evitaria mortes e daria às vítimas o alento para a mudança.
Só aos dez anos de idade fui informada de que, afinal, os bebés não vinham de França no bico de uma cegonha.
A mensagem de Natal do Papa Francisco é um terramoto político, num mundo governado por contabilistas e amadores.
Cada vez ouço mais pessoas a dizerem que odeiam o Natal. Compreendo-as. Também eu já comecei a receber sms e emails – supostamente – cómicos sobre presépios e políticos.
Numa das últimas vezes em que escrevi um artigo contra o chamado Acordo Ortográfico, um amigo aconselhou-me a abandonar o assunto porque, estando já prestes a entrar em vigor no Brasil, seria inútil contestá-lo. Acrescentou que a não-adesão criaria problemas económicos a Portugal.
Sei, de um infeliz saber de experiência feito, que os cuidados paliativos em Portugal só existem para os ricos ou para os muito bem relacionados (condições que em geral se sobrepõem).
A última mulher portuguesa assassinada pelo ex-companheiro tinha apresentado queixa na Polícia sete dias antes de ser morta.