Avatar de João Oliveira Duarte

João Oliveira Duarte


  • Alberto Velho Nogueira. Montanhas de papel

    Nas milhares de páginas dos ensaios de Velho Nogueira haverá certamente momentos interessantes, mas o que encontramos demasiadas vezes, para além de momentos absolutamente extemporâneos de análise, é a aplicação do jargão para-filosófico e a mistura de tudo com tudo num experimentalismo inócuo

    Alberto Velho Nogueira. Montanhas de papel

  • H.G. Cancela. Investigações sobre o fim

    O autor regressa ao romance, com uma narrativa que segue a errância de um homem que desperta num hospital, gravemente ferido, e que tenta regressar a casa. De tão mastigado, o universo de Cancela apresenta os sinais da desaparição, a emergência do vazio, desenhando uma zona-limite, à beira do fim.

    H.G. Cancela. Investigações sobre o fim


  • Literatura de Centro Comercial

    Uma forma mais penetrante de observar sintomas da coisa literária em autores sujeitos ao engodo publicitário é ignorar os romances e olhar para outro tipo de textos, mais pequenos, onde as intenções estão mais à flor da pele.

    Literatura de Centro Comercial

  • Djaimilia Pereira de Almeida. Que importa quem fala?

    No momento em que se torna o primeiro autor afrodescendente a ser objecto de um estudo académico em Portugal, Djaimilia reune num volume três intervenções tentando problematizar o seu lugar enquanto mulher negra escritora, mas apesar de tomar um grande balanço parece depois refugiar-se numa ambivalência sem saída.

    Djaimilia Pereira de Almeida. Que importa quem fala?

  • Isabel Lucas. A grande turista literária

    Independentemente do trabalho enquanto jornalista literária, Isabel Lucas pode figurar como um tipo, um exemplar acabado de uma forma de compreender o fenómeno literário.

    Isabel Lucas. A grande turista literária

  • Gonçalo M. Tavares. O canto trágico do século

    Inaugurando uma nova linha, numa obra de imenso fôlego, As Botas de Mussolini é uma pequena reflexão sobre o século XX. Juntando um conjunto díspar de detalhes, de pequenas histórias, Gonçalo M. Tavares devolve-nos um século carregado de tragédia e de catástrofe.

    Gonçalo M. Tavares. O canto trágico do século

  • Margarida Vale de Gato. Uma poesia sôfrega

    Na mais recente edição do seu livro em constante reelaboração, Mulher ao Mar / E Corsárias, fica clara a dimensão omnívora desta poesia, em que todos os motivos são puxados para a oficina de Vale do Gato, numa sofreguidão em afirmar-se enquanto poesia e que faz com que nada lhe seja estrangeiro. 

    Margarida Vale de Gato. Uma poesia sôfrega

  • João Barrento. A vida por escrito, o ensaio infinito

    De um dos melhores ensaístas portugueses, Aparas dos Dias. A escrita na ponta do lápis é a reunião de um conjunto esparso de textos de João Barrento, vai da entrevista a discursos de aceitação de prémios, passando por conteúdo de índole diarística. Mas é mais do que isso: é o incessante cruzamento da arte do…

    João Barrento. A vida por escrito, o ensaio infinito

  • Inteligência artificial. A conversa caída do céu

    Mais interessante do que estabelecer uma pequena máquina antropológica que determine a distinção entre nós – ninguém sabe bem o que este “nós” designa – e a Inteligência Artificial será mapear ou tentar mapear o desejo concreto, o sonho, tanto utópico como real, que os modelos de linguagem contêm.  

    Inteligência artificial. A conversa caída do céu

  • Margarida Medeiros. A inquietação da imagem

    Com uma já longa interrogação sobre a imagem, principalmente a fotografia, Margarida Medeiros conduz-nos, com este conjunto de ensaios, a uma série de interrogações mais abrangentes.

    Margarida Medeiros. A inquietação da imagem

  • A música negra de Sá de Miranda

    Uma pequena antologia recente, com selecção e prefácio de Pedro Mexia, permite-nos ver uma forma sóbria de encarar os nossos clássicos, ao mesmo tempo que nos dá uma melodia desesperada de um dos maiores poetas da língua.

    A música negra de Sá de Miranda

  • Manuel de Freitas. O derradeiro fulgor da poesia

    Um dos mais importantes poetas dos últimos 20 anos, Manuel de Freitas começa agora a reunir a sua produção poética. O que encontramos no primeiro volume é um derradeiro fulgor da poesia, que se mede uma vez mais com a época do seu desaparecimento.

    Manuel de Freitas. O derradeiro fulgor da poesia

  • Jean-Luc Nancy. Uma arte sem prazer

    De Jean-Luc Nancy, filósofo com alguma fortuna editorial entre nós, desaparecido no ano passado, chega-nos O Prazer no Desenho. Escrito para o catálogo de uma exposição, este texto de um dos nomes mais conhecidos de uma corrente de pensamento, a desconstrução, é uma interrogação sobre aquilo que, da arte, diz respeito ao prazer. 

    Jean-Luc Nancy. Uma arte sem prazer

  • Daniel Mendelsohn. A mente do passado

    Especialista em Grécia antiga, Mendelsohn oferece-nos uma versão mais ligeira e optimista das deambulações de Sebald através de um espaço físico e psicológico marcado pela destruição.

    Daniel Mendelsohn. A mente do passado

  • Serge Daney. O cinema, mais belo do que nunca

    Depois de O Cinema que faz Escrever, um conjunto de ensaios de Serge Daney sobre cinema, surge agora Perseverança, um livro que é também uma longa entrevista a Serge Toubiana pouco tempo antes de morrer. Neste, o maior crítico de cinema francês pós Bazin mostra-nos toda a alegria do pensamento.

    Serge Daney. O cinema, mais belo do que nunca

  • Thomas Bernhard. O vento gélido da escrita

    Nascido na década de 30, Thomas Bernhard constrói uma obra onde o mundo se encontra em estado terminal. Geada, o primeiro livro que publicou, surge agora em edição portuguesa, com tradução de Bruno C. Duarte e editado pela Dois Dias Edições.

    Thomas Bernhard. O vento gélido da escrita

  • Férias de verão. 18 livros para ler à sombra

    As férias desenham-se como um horizonte votado ao descanso, mas, também, a sonhos íntimos de vingança e de ajuste de contas com os impedimentos e bloqueios que tomaram conta do resto do calendário.

    Férias de verão. 18 livros para ler à sombra

  • Boris Johnson. O último estadista da Europa

    Dono de uma sólida formação clássica, Boris Johnson vê em Londres a versão contemporânea da Atenas de Péricles e imagina-se a si próprio como um cidadão ateniense lutando contra o espectro de uma tirania.

    Boris Johnson. O último estadista da Europa