O primeiro-ministro não aproveitou este momento para precipitar eleições antecipadas – e ainda irá arrepender-se por não o ter feito. A AD não deve voltar a encontrar ocasião tão boa como esta para ir a eleições.
O Guia Expresso de Portugal foi um sucesso instantâneo. A tiragem subiu a pique para os 200 mil exemplares semanais. O diretor de O Independente, que andara a tentar ultrapassar o Expresso em vendas, decidiu aí deixar a direção do jornal
Pedro Nuno Santos e André Ventura têm qualidades óbvias, mas nesta novela revelaram uma apreciável imaturidade. Nisso, Luís Montenegro bateu-os por KO.
Escrevendo eu há muitos anos sobre este tema, só muito recentemente percebi o verdadeiro motivo da luta das feministas a favor do aborto – e da sua elevação à condição de ‘causa’.
O mais lógico parecia ser o Governo voltar-se para o Chega para viabilizar o Orçamento. Por que não o fez? É aqui que começa a armadilha montada por Luís Montenegro ao Partido Socialista
Não vale a pena continuar a derreter dinheiro no fogo, porque isso não conduz a nada. A prova está feita. Partamos para outro patamar, ousemos dar um salto usando um potencial que já existe e está inteiramente por explorar.
A partir das últimas eleições, o Chega deparava-se com uma escolha decisiva: continuar como partido de protesto ou assumir uma posição construtiva. Prosseguir na tarefa de demolição das instituições ou começar a participar na construção de uma alternativa.
O problema não é a regulamentação da eutanásia. Pode fazer-se uma regulamentação magnífica, com a qual todos estejam de acordo, mas a questão não está aí: a questão é a abertura da porta à eutanásia. A partir do momento em que se abre, vai-se abrindo sempre. Sabemos como estas coisas começam, mas não sabemos como…
Envolver as populações na defesa organizada das suas casas, dando-lhes meios para isso, pode representar um grande salto qualitativo. Andar de ano para ano a insistir nas mesmas ideias, é bater com a cabeça na parede…
O que se vai ouvindo da fuga não é nada tranquilizador. Diz-se que não existem há anos guardas nas torres, que foram substituídos por um único funcionário que vigia os ecrãs de 200 câmaras de vídeo. Será verdade?
O relatório da IGF só serviu para lavar as mãos de Pedro Nuno Santos, o grande responsável pela hemorragia de dinheiros públicos com a reversão da venda da TAP. E, de caminho, atirar lama para Maria Luís Albuquerque e Miguel Pinto Luz, que pouco tiveram que ver com o caso.
Nas últimas semanas, vimos o Benfica transformado num entreposto. Saíam uns jogadores, entravam outros, num estranho rodopio. Não havendo nisto uma lógica desportiva, só podia haver uma lógica comercial
Considero Maria Luís Albuquerque uma excelente escolha para a Comissão Europeia. Não acreditem nas vozes daqueles que a desmerecem. Só há um pequeno problema na decisão de a enviar para Bruxelas.
Se a minha avó ouvisse a expressão «pessoas que menstruam» ficaria estupefacta e perguntaria na sua ingenuidade: «Mas por que não dizem simplesmente ’mulheres’?».
O PSD, nestas questões, tem estado numa terra de ninguém, numa posição indefinida, hesitante, não sabendo se pende para a direita ou para a esquerda – e a indefinição em política nunca compensa.
Alain Delon fez parte da época da minha juventude, sobretudo com dois filmes admiráveis: Rocco e Seus Irmãos e O Leopardo, ambos de Luchino Visconti. Para mim, é uma presença distante mas muito nítida
Neste momento, penso que Gouveia e Melo se candidatará à Presidência e será eleito. Mas o passado aconselha cautela. Num segundo, tudo pode mudar.
No tempo de Salazar, a burocracia era odiada. Daí para cá, a situação piorou: os burocratas cresceram em número, puseram-se em bicos de pés, ganharam poder. Tudo o que envolve o Estado se complicou. E nenhum governante vê isto?
Uma mudança de sistema eleitoral permitirá matar dois coelhos com uma cajadada: ter governos maioritários e, ao mesmo tempo, fazer uma regeneração profunda da classe política e do modo como a sociedade a vê.