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José António Saraiva


  • Gato escondido…

    A rapidez com que António Costa se demitiu surpreendeu-me. E a justificação – para «defender a dignidade da função» – pareceu-me chocha. Tratava-se obviamente de uma frase ‘para português ver’. O motivo tinha de ser outro.


  • O efeito Ronaldo

    A Seleção portuguesa tem ótimos jogadores mas não rende aquilo que estaria teoricamente ao seu alcance. Olhemos para a equipa espanhola e vejamos o abismo que, em futebol jogado, a separa da nossa


  • O momentoso caso das gémeas

    Marcelo Rebelo de Sousa só é criticável nesta questão por ter falado demais. E por ter cortado relações com o filho, ainda por cima anunciando o facto em público. O tema não o merecia


  • Eu ‘paroquiano’ me confesso

    Aos que falam do país como da paróquia, aos que falam do nacionalismo como uma ‘parolice’ ridícula e despropositada, eu respondo: paroquial ou não, o nacionalismo é bem real. Não se explica, mas move montanhas.


  • Isto não interessa a Portugal

    No futebol, quer uma equipa ganhe por 1-0 ou por 10-0, a consequência é a mesma: soma 3 pontos. Na política temos de caminhar no mesmo sentido: qualquer que seja o resultado eleitoral, o partido vencedor deve dispor de maioria.


  • Imigração e censura…

    O racismo é abominável. Mas a melhor forma de o evitar será esconder a realidade? Será censurá-la? Os cidadãos não terão o direito de saber a nacionalidade e a origem dos autores de atos criminosos?


  • Quem te avisa…

    A IL e o Chega tiveram nas europeias resultados opostos, mostrando que o Chega teve um mau candidato e tem seguido a estratégia errada, enquanto a IL apresentou um bom candidato e tem feito o caminho certo.


  • Um drama no Porto

    Sérgio Conceição acabou por mostrar que não é muito diferente do célebre ‘Macaco’, ex-líder da claque portista, que também envolveu a mulher e a filha nas guerras do clube. Afinal, no FC Porto de Pinto da Costa, eram todos iguais, partilhavam a mesma cultura.


  • A Europa e a guerra

    Há males que vêm por bem. Paradoxalmente, pode acontecer que a malfadada guerra na Ucrânia constitua o choque que leve a Europa a acordar de uma longa letargia e a reerguer-se das cinzas.


  • O discurso de ódio

    Qualquer dia, dizer que um homem é um homem e uma mulher é uma mulher é discurso de ódio – pois está a sugerir-se uma discriminação por questões de sexo. Estamos no reino do absurdo.


  • A caminho de novo resgate

    Por muito que a economia crescesse – e não vai crescer assim tanto – nunca compensaria o desvario a que estamos a assistir, com o aumento exponencial das despesas e uma redução simultânea das receitas. É esta a rota certa para o descalabro.


  • O inexplicável ‘orgulho gay’

    Se achei os ataques aos homossexuais lamentáveis, hoje acho este mês do ‘orgulho gay’ inexplicável. Há o Dia da Mãe, o Dia do Pai, o Dia de Portugal, etc. Poderia, no limite, haver o Dia dos Gays. Mas por que carga de água a comunidade gay tem direito, não a um dia, mas a 30?


  • É para isto que lhes pagamos?

    O mais irónico é que André Ventura até estava a fazer um elogio aos turcos. Quem transformou aquilo numa peixeirada é que deve ser responsabilizado pelo circo em que se transformou a Assembleia da República.


  • O adepto errante, parte 2

    Aplaudo as vitórias de Rúben Amorim no Sporting, como tinha aplaudido as de Jorge Jesus no Benfica. Ambos passaram pelo Belenenses, o clube que o meu avô materno fundou, e isso para mim foi decisivo. Mas tanto um como outro mostraram qualidades raras, que os tornaram admirados mesmo pelos adeptos de outros clubes.


  • Mudar o sistema, salvar a democracia

    O Governo não tem condições para governar. E se houver eleições, e o PS for o partido mais votado, a situação será semelhante à que se vive hoje – pois o PSD e o Chega farão uma coligação negativa.


  • Gato escondido…

    A intenção do Manifesto sobre a Justiça, assinado por 50 ‘personalidades’ respeitáveis, é claro: colocar a Justiça na dependência do poder político, em claríssima violação da separação de poderes.


  • O país está ingovernável

    O que mudou tudo em Portugal foi o nascimento e o grande crescimento de um partido chamado Chega. Isto é que alterou substancialmente os dados da política portuguesa. E o sistema vai ter de mudar.


  • A pata na poça

    O que diria agora o comentador Marcelo Rebelo de Sousa ao Presidente Marcelo? Fará algum sentido reabrir entre Portugal e as ex-colónias uma ferida que estava cicatrizada?


  • Justificar o 25 de Abril

    Comparar o que Portugal era há 50 anos com o que é hoje, para a partir daí mostrar as virtudes do 25 de Abril, só pode resultar de uma de duas coisas: ou estupidez ou desonestidade intelectual.