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José António Saraiva


  • Uma oportunidade perdida

    O primeiro-ministro não aproveitou este momento para precipitar eleições antecipadas – e ainda irá arrepender-se por não o ter feito. A AD não deve voltar a encontrar ocasião tão boa como esta para ir a eleições.


  • O momento em que Portas deitou a toalha ao chão

    O Guia Expresso de Portugal foi um sucesso instantâneo. A tiragem subiu a pique para os 200 mil exemplares semanais. O diretor de O Independente, que andara a tentar ultrapassar o Expresso em vendas, decidiu aí deixar a direção do jornal


  • Falar de mais… e de menos

    Pedro Nuno Santos e André Ventura têm qualidades óbvias, mas nesta novela revelaram uma apreciável imaturidade. Nisso, Luís Montenegro bateu-os por KO.


  • Uma cruzada contra a maternidade

    Escrevendo eu há muitos anos sobre este tema, só muito recentemente percebi o verdadeiro motivo da luta das feministas a favor do aborto – e da sua elevação à condição de ‘causa’.


  • A armadilha

    O mais lógico parecia ser o Governo voltar-se para o Chega para viabilizar o Orçamento. Por que não o fez? É aqui que começa a armadilha montada por Luís Montenegro ao Partido Socialista


  • Um salto qualitativo

    Não vale a pena continuar a derreter dinheiro no fogo, porque isso não conduz a nada. A prova está feita. Partamos para outro patamar, ousemos dar um salto usando um potencial que já existe e está inteiramente por explorar.


  • O Orçamento e o Chega

    A partir das últimas eleições, o Chega deparava-se com uma escolha decisiva: continuar como partido de protesto ou assumir uma posição construtiva. Prosseguir na tarefa de demolição das instituições ou começar a participar na construção de uma alternativa.


  • Juntos pela morte

    O problema não é a regulamentação da eutanásia. Pode fazer-se uma regulamentação magnífica, com a qual todos estejam de acordo, mas a questão não está aí: a questão é a abertura da porta à eutanásia. A partir do momento em que se abre, vai-se abrindo sempre. Sabemos como estas coisas começam, mas não sabemos como…


  • Coisas simples

    Envolver as populações na defesa organizada das suas casas, dando-lhes meios para isso, pode representar um grande salto qualitativo. Andar de ano para ano a insistir nas mesmas ideias, é bater com a cabeça na parede…


  • A fuga de Alcoentre

    O que se vai ouvindo da fuga não é nada tranquilizador. Diz-se que não existem há anos guardas nas torres, que foram substituídos por um único funcionário que vigia os ecrãs de 200 câmaras de vídeo. Será verdade?


  • Areia para os olhos

    O relatório da IGF só serviu para lavar as mãos de Pedro Nuno Santos, o grande responsável pela hemorragia de dinheiros públicos com a reversão da venda da TAP. E, de caminho, atirar lama para Maria Luís Albuquerque e Miguel Pinto Luz, que pouco tiveram que ver com o caso.


  • Um clube à deriva

    Nas últimas semanas, vimos o Benfica transformado num entreposto. Saíam uns jogadores, entravam outros, num estranho rodopio. Não havendo nisto uma lógica desportiva, só podia haver uma lógica comercial


  • Duas mulheres

    Considero Maria Luís Albuquerque uma excelente escolha para a Comissão Europeia. Não acreditem nas vozes daqueles que a desmerecem. Só há um pequeno problema na decisão de a enviar para Bruxelas.


  • No reino da fantasia

    Se a minha avó ouvisse a expressão «pessoas que menstruam» ficaria estupefacta e perguntaria na sua ingenuidade: «Mas por que não dizem simplesmente ’mulheres’?».


  • O PSD e o wokeísmo

    O PSD, nestas questões, tem estado numa terra de ninguém, numa posição indefinida, hesitante, não sabendo se pende para a direita ou para a esquerda – e a indefinição em política nunca compensa.


  • Um homem fora do tempo

    Alain Delon fez parte da época da minha juventude, sobretudo com dois filmes admiráveis: Rocco e Seus Irmãos e O Leopardo, ambos de Luchino Visconti. Para mim, é uma presença distante mas muito nítida


  • A hora do almirante

    Neste momento, penso que Gouveia e Melo se candidatará à Presidência e será eleito. Mas o passado aconselha cautela. Num segundo, tudo pode mudar.


  • A peçonha da burocracia

    No tempo de Salazar, a burocracia era odiada. Daí para cá, a situação piorou: os burocratas cresceram em número, puseram-se em bicos de pés, ganharam poder. Tudo o que envolve o Estado se complicou. E nenhum governante vê isto?


  • Mudar o sistema, regenerar a política

    Uma mudança de sistema eleitoral permitirá matar dois coelhos com uma cajadada: ter governos maioritários e, ao mesmo tempo, fazer uma regeneração profunda da classe política e do modo como a sociedade a vê.